🍃FELLIPO🍃
Despertador tocou e me apressei em levantar no primeiro toque a fim de não acabar escolhendo a opção soneca e perder a hora, de novo. Inclusive, escolhi acordar um pouco mais cedo para limpar o apê.
Mesma rotina e já estou pronto para um novo dia, quero tentar não ficar pensando que a qualquer momento estarei morando embaixo de alguma ponte por aí.
Acredito que hoje ou amanhã essa pessoa entre em contato comigo, preciso encontrar um lugar logo, mas sem desespero. Vou torcer para ter pelo menos dez dias restantes, ainda não recebi e não existem muitos lugares baratos disponíveis.
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Saindo para o trabalho ao passar em frente a porta do apartamento do Ge, noto que os bolinhos deixados por mim a mais de um dia ainda estão no mesmo lugar, o que é um pouco estranho, significa que por um dia ele não entrou ou não saiu de casa...
Hesitei entre pegar o pacote de bolinhos que não devem estar mais tão bons assim e deixar para conferir na volta. Acabei decidindo recolher e jogar na lixeira ao fim do corredor.
Mesmo com o frio me fazendo ficar com o rosto vermelho e queimando, mesmo ardendo a garganta e nariz ao inspirar, hoje parece estar mais fácil.
De alguma forma me sinto mais leve. Andando por mais alguns metros me dei conta que essa sensação é de liberdade, Enrico despedaçou meu coração e me fez pensar coisas horríveis sobre mim mesmo; mas ele se foi e eu nunca mais vou precisar passar por aquilo de novo.
Ele nunca me forçou a fazer nada, mas eu sentia e pensava que era meu dever já que ele parecia ser tão bom comigo por me dar a segurança de um lugar para morar e parecer se importar com as coisas que aconteciam em minha vida.
Quando ele precisava de "ajuda" eu só rezava para que acabasse logo e eu pudesse abrir as janelas para me livrar daquele feromônio fedorento que me fez vomitar algumas vezes.
Perdi a conta de quantas vezes acabei machucado e não posso contar nenhuma em que senti aquela mágica de estar intimamente com um alfa que os ômegas tanto falam.
Minha melhor amiga adora sexo, não sente medo de praticamente nenhum alfa e sempre compartilhou detalhes de suas aventuras.
Nunca pude compartilhar nenhum e depois de muito tempo ela parou de fazer perguntas, embora ainda me chame de reprimido. Simplesmente não tive coragem de contar que a única coisa que fazia era enfiar a cara no travesseiro e deixar que ele fizesse o que desse vontade.
Minha primeira vez foi justamente com ele, mas não me lembro direito pois estava extremamente bêbado.
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- Bom dia Fellipo, está tudo bem? você nunca falta, percebi que não veio ontem... - perguntou o alfa que fica na frente da empresa e leva os carros dos advogados para o estacionamento.
Confesso que fiquei surpreso, não imaginava que ele soubesse meu nome e muito menos que notasse minha presença, é um rapaz muito educado e simpático, não parece ser igual a maioria dos outros alfas que trabalham por aqui.
Nunca senti nenhum tipo de desconforto ao ser cumprimentado por ele na chegada ou saída do trabalho.
- Bom dia, obrigado por perguntar, estou bem sim - respondi e dei uma parada rápida me virando para ele antes de seguir caminho - me desculpe, mas não sei seu nome
- Sem problemas - sorriu e continuou - meu nome é Arthur, acredito que é por nunca termos conversado antes
- E como sabe meu nome? - não resisti a curiosidade e precisei perguntar
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Na Boca do Lobo (Omegaverse)
FantasíaUm alfa em busca de vingança. Um ômega desprotegido. 🍂 Nem tudo é o que parece ser.... ▪︎ABO ▪︎Minha primeira história, relevem os possíveis erros ▪︎Em andamento Alertas: ▪︎Abuso físico e psicológico ▪︎Violência ▪︎Menção à sui...