Kayke Ferrari

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Tema: amizade colorida

S/n pov

Hoje é dia de festa entre os meninos da base do Corinthians e eu como sou muito amiga deles fui convidada. Entre os meus amigos estão o Kayke, que é mais do que um amigo comum, é o meu amigo colorido. A gente fica às vezes, mas ainda nos tratamos igual amigos normal. Todo mundo sabe que a gente fica, mas isso já é o normal entre a gente. Ele que vai me buscar hoje, então me arrumo o mais rápido possível, porque se tem uma coisa que ele reclama é de quando eu demoro.

Ele me manda mensagem e eu estou pronta, então eu desço e vou de encontro com ele.

- Oi, S/a- ele diz me dando um selinho- tá bonita.
- Oi Kaka- eu digo colocando o sinto de segurança- obrigada. Você também tá lindo.

Ele dá partida no carro e vamos conversando durante todo o caminho. Quando chegamos na casa do Higor, onde seria a festa, saímos do carro e ele me dá a mão, ato que eu não estranho, pois é algo comum na nossa amizade. Damos oi para todas as pessoas ali presente, mas nos sentamos perto do GH e da Duda, que são as pessoas mais próximas da gente.

- Amiga, você viu como tá isso aqui? Nunca vi tanta mulher assim! Ainda bem que você e o Kayke são só amigos, então não tem do que ter ciúmes, porque misericórdia- Duda diz assim que eu chego bem perto dela, querendo que só eu escutasse.
- Pois é amiga, tô vendo o tanto de maria chuteira que deixaram entrar aqui. Mas sério, eu não aguento mais, não aguento mais ter que ficar com o Kayke sem nenhum tipo de compromisso. Se você soubesse o quanto eu gosto dele- eu digo, me sentindo frustrada por ter reprimido esses sentimentos por tanto tempo- eu não posso nem falar nada com ele, porque a gente tem combinado desde o começo que isso não é nem um pouco sério e que não era para se apaixonar. Eu me sinto uma boba, sério, não era para eu me iludir, não era nem para eu ter aceitado tudo isso.
- Agora já foi, amiga, mas o que você tem que fazer daqui para frente é falar com ele, o que terá de ser será, os nossos sentimentos não dão para controlar, mas vai de você saber o que fazer ou não.
- Você tem razão, Duda- eu digo- obrigada por tudo- eu dou um abraço nela, que retribui dizendo que não fez nada demais, mas se ela soubesse o quanto eu precisava escutar isso. Eu estava decidida a dizer isso para ele no final dessa noite, de amanhã não passa.

Kayke's pov

Já tem uns dias que eu sinto como se algo estivesse errado. Uma sensação que tá faltando alguma coisa, sabe? Mas eu sei exatamente o que é, está me faltando ela.  Eu só queria falar o amor que estou sentindo por ela, mas não sei se isso vai ser possível apenas por uma decisão errada que eu tive. Por que eu tinha que abrir minha boca para pedir para ser sem compromisso? Por que eu tinha que colocar na cabeça dela que eu queria algo nada sério, sem paixão? Eu fui um burro por ter cogitado a fazer isso.

Meus sentimentos apareceram, o que me deixou totalmente aflito, pois eu não sabia como eu combateria tudo isso, mas agora eu sinto que não quero combater, eu sinto que eu preciso colocar isso para fora o quanto antes, o que é exatamente o que eu planejo fazer essa noite. Essa festa está chata mesmo, então vou pedir para irmos embora, mas invés de leva-la para a casa dela, vou levar ela para o lugar que ela mais gosta, a praia, onde vou confessar tudo que estou sentindo.

- S/a- eu a chamo, cutucando seu ombro como sempre faço- vamos embora? Por favor- faço cara de cachorro pidão para ela, que não espera nem mais um segundo para levantar e ficar do meu lado, passando o braço pela minha cintura- a gente vai dar tchau ou só sair? Sinceramente não estou afim de dar tchau um por um.
- Tchau geral então- ela diz e eu concordo. Saímos andando, e durante todo o caminho, demos apenas tchauzinhos para as pessoas lá presente.

Entramos o carro e já me bateu um sentimento de incerteza junto com um frio na barriga, que parece que ficava maior enquanto o tempo ia passando.

- Você tá com sono?- eu pergunto para a mesma quando eu ligo o carro.
- Pior que não, Kaka- ela me responde, e o apelido me faz sorrir.
- Eu também não. Quer ir para a praia no lugar?- eu pergunto, torcendo muito para a resposta ser positiva.
- Sim!- ela quase grita, mas quando percebe a sua reação, ela esconde o rosto entre as mãos e eu as tiro na mesma velocidade.
- Own, que bonitinha você fica quando tá com vergonha- eu digo e ela começa a se afundar no banco. Decido deixar ela quieta e dar partida no carro, indo para o lugar onde eu iria abrir meu coração para ela.

Chegamos lá e o clima estava meio frio, ventando bastante, então não hesito em tirar meu moletom e passar ele pela cabeça da mesma. Ela me agradece dando um sorriso e nos sentamos perto do mar.

Ficamos alguns instantes só aproveitando a brisa do mar, ela deitada no meu ombro e eu fazendo carinho na cabeça dela. O silêncio estava muito confortável, estávamos apenas aproveitando a nossa própria companhia.

- Eu preciso falar com você- eu me escuto dizendo de repente. Ela levanta a cabeça e eu me viro para ela- eu não sei o que está acontecendo entre nós, mas eu queria te falar isso há um tempo. Se você não quiser tudo bem, mas desde que a gente começou com essa amizade colorida, meus sentimentos por você surgiram, em um ponto que eu não consigo mais controlar isso. Eu estou totalmente apaixonado por você, mas se...- quando eu ia terminar de falar, ela me puxa para um beijo, cheio de paixão.

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