Capitulo 8- Os Dementes

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Eu e Emma estávamos assustados e a Emma ia aproximar-se dos nossos amigos quando ouvimos um barulho, uma porta a abrir, e vozes, eu peguei no braço da Emma e puxei-a para o fundo da sala, estava um bocado cansado pois perdi muito sangue, mas ainda tive forças para esconder a Emma comigo, não havia onde esconder por isso a única opção era esconder-se atrás de um daqueles corpos pendurados, mas no último instante vi um cadeirão velho e só dava para uma pessoa esconder-se atrás dele, por isso mandei a Emma e eu saltei e agarrei um cano onde estava um corpo de uma mulher pendurado e estava todo podre, tive que me encostar mesmo ao corpo para me esconder, tinha o meu nariz a distâncias do cabelo podre daquela pobre mulher, e só faltava levantar os pés para eles não os verem.

Levantei os pés mesmo a tempo pois foi no momento que as pessoas entraram, a Emma olhava para mim com medo e eu susurrava com os lábios para ela se acalmar, ouvi passos e não conseguia ver nada, só ouvia, sinto alguém a passar à minha frente e a ir na direção da janela que eu tinha tirado a tala de madeira para dar luz, a pessoa olha para a janela e fala:
Quem é que tirou esta madeira daqui?

Outra pessoa respondeu, parecia-me ser um homem:

O quê? ,se calhar caiu, anda cá e ajuda a meter o nosso novo petisco no gancho.
O homem saiu de ao pé da janela e foi ter com o outro, eu não via nada, só se vira-se a cabeça para a direita e esquerda é que via um bocado, pela minha esquerda via a Emma e um homem, o outro ficava tapado pela cabeça da mulher.
Eles olhavam para os nossos amigos e começaram a salivar, e a dizer quando é que iam come-los, eu não conseguia ver a cara de eles todos só de um, tinha o cabelo todo despenteado e também reparei numa coisa muito esquisita, o homem vestia uma bata toda suja, não uma bata de hospital mas sim uma daquelas que os pacientes mentais usavam, até que cheguei à verdade, eles eram os pacientes daquele hospício, não sei como é que eles conseguiram sobreviver 2 anos ali presos, mas se nós conseguimos subrevier eles também conseguiram.

Estava a perder as forças, ainda tava muito fraco e tínhamos que sair dali, esforcei-me para olhar para a Emma e vi ela agachada, estava quase a deitar uma lágrima mas também ela já passou por tanto, não sei se ela aguentava outra morte, tento espreitar e vejo os homens a porem o corpo de um homem, que vestia um casaco de caça, num gancho, claro depois de lhe terem atado as mãos, até que um homem careca se aproximou da Rachel, ele tocou na cara da Rachel e depois começou a tocar-se, eu ia vomitando, só me apetecia sair dali e cortar-lhe o pescoço de uma ponta a outra, era o que ele merecia e mais, olho para a Emma e atrás dela na parede estava um conduta, as grades estavam ferrugentas, eu fiz lhe sinal com a cabeça e ela olhou para mim e depois olhou para trás e viu a conduta, eu susurrei "foge", e ela limpou as lágrimas e depois virou-se para trás e aproximou-se da conduta, eu olhei além da cabeça da mulher morta, e vi que os homens estavam demasiados ocupados a tirar os corpos podres e a meterem-os em carrinhos de mão para se livrarem de eles, a Emma conseguiu tirar a grade sem fazer muito barulho, ela olhou para mim e com os lábios disse "amo-te" e acabou por gatinhar pela conduta, eu queria que ela fugi-se , eu só queria que ela estivesse a salvo.

Eu não sei como é que os meus amigos não acordavam, deviam estar mesmo apagados, as minhas pernas estavam a ceder, e um dos homens disse uma piada que eu não ouvi e um deles riu-se tipo maniaco, eles só podiam ser dementes para tar a fazer aquilo às pessoas, comecei a suar e a tremer, até que por fim as minhas pernas cederam e eu fiquei de pé eu larguei os braços lentamente e olhei para o lado, tinha o coração a mil e depois vi que eles não me tinham ouvido ou visto, continuavam a meter os corpos nos carrinhos, depois de meter um corpo no carrinho de mão, e depois ouço:
Ei, trás ali aquela puta, já tá aqui à mais tempo.
Um riu-se e depois é que reparei que ele estava a falar da rapariga que eu me estava a esconder, ai é que pensei que ia ter um ataque cardíaco, o homem começou a andar na minha direção, o homem parou à minha frente e esticou os braços para cortar o nó com a sua faca, ele estava a cortar e quando eu pensava que era o fim ouço vidros a partirem, o outro para de cortar e saem da sala para verem o barulho, eu pude respirar e fui logo na direção dos meus amigos, olhei à minha volta e encontrei uma faca em cima da mesa, cortei as cordas aos 4 e depois eles cairam no chão ainda inconscientes, tentei acordá-los e depois vejo a Sarah a mexer a cabeça, ela abriu os olhos e olhou para o Callum, ela tentou acorda-lo mas ele não reagia, a seguir foi a Rachel que acordou e levantou-se, eu disse que tínhamos que ir e a Rachel pergontou pela Emma e eu disse que ela fugiu, o Callum não acordava por isso eu tive a ideia de mete-lo no carrinho de mão e leva-lo, o Michael é que foi mesmo o ultimo a levantar-se e depois também ajudou.
Depois de termos tirado os corpos de o carrinho de mão e ter deitado o Callum lá, fomos a andar pelos corredores destruídos e tentamos afastar-mo-nos o mais possivel dos outros, chega-mos às escadas e pega-mos no Callum e descemos as escadas, só quando tivéssemos a salvo é que eu iria fazer perguntas, chega-mos lá abaixo e depois eu espreito pelo corredor, ando um bocado e depois quando olho para a receção recuo logo pois devia estar pelo menos 10 homens de batas sujas a falarem uns com os outros, eu mandei-os recuar e depois quando iamos a subir nós repararmos que estava pessoas a descer as escadas por isso tivemos que descer para a cave, descemos e descemos até chegar-mos a uma porta de metal, eu abria e depois entra-mos na total escuridão, andávamos às cegas até que o Michael lembrou-se da lanterna que ele tinha no seu bolso, a laterna era muito pequena mas pelo menos tinhamos luz, descemos umas escadas e fomos andando pelos corredores, chegamos a uma sala com uma data de canos e depois fomos andando até ouvirmos a porta da cave a abrir, seguida de vozes.
Entramos em pânico e começamos a correr, a lanterna ia abanando e quando chegamos a umas grades paramos e escondemo-nos atrás de uns canos, deitamos o Callum no chão e escondemo-nos atrás do cano, estivemos sempre no escuro à espera de ouvir alguma coisa, ouvia a respiração ofegante da Sarah mas esperava que eles não a ouvissem, a Rachel agarrou a minha perna e o Michael sentou-se no chão, espera-mos ouvir barulho mas nada, só se ouvia os pingos dos canos com a água parada devido aos anos, o ping, ping já se tornava irritante e depois sussurro ao ouvido do Michael para ele espreitar, ele fala baixinho conosco e depois decide acender a lanterna e a luz incide no corredor, ele vasculhou o corredor vazio e quando virou mais para a direita vimos-o, parado e inclinado para nós, a sorrir com os dentes todos sujos, eu ia morrendo pois ele estava a olhar directamente para nós, até que se começou a rir-se sem parar como um demente......

Oi pessoal, desculpem a demora, está aqui mais um capit, espero que gostem e prometo meter mais acção no próximo capit, comentem e votem

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⏰ Última atualização: Jul 11, 2015 ⏰

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