Capitulo 5-Deus

231 21 4
                                    

Continuava a correr com o Michael pela estrada, os nossos passos batiam nas poças de água da chuva, passá-mos por carros abandonados e queimados, só vimos 5 infectados e parecia inutil gastar as nossas forças neles, tinha-mos que as poupar para acabar com aquelas pessoas que tinham atacado a prisão, o Michael apontou para uma placa da auto-estrada, lá dizia que o estádio estava a 1 km dali, eu estava cansado, farto de correr, mas não ia parar pois tinha que salvar os meus amigos, tinha que salvar a Emma, a minha namorada, eu amo-a eu preciso dela ao meu lado, depois de ter perdido a June pensava que nunca mais iria ser o mesmo, June era uma das minhas melhores amigas neste mundo amaldiçoado, se ela tivesse vivido mais tempo estava curada ao meu lado viva, agora a Millie só me tem a mim e ao seu namorado, os outros tambem eram importantes para mim pois já tinha-mos passado por muito juntos.
Chegá-mos a uma rotunda e de longe consegui-mos ver o grande estádio de futebol, continua-mos a andar e depois vimos uma cerca, ajudei o Michael a subir a cerca e depois encontrei uma abertura na cerca e passei para o outro lado.
Iamos andando pelo parque de estacionamento, iamos escondendo atrás dos carros que estavam ali, pois não sabia-mos se alguém estava de vigia, quando estava-mos sufecientemente perto pará-mos num carro e começá-mos a ver se havia alguém a vigiar, e estáva-mos á procura de uma abertura, não viamos ninguém, mas vimos uma claridade a sair de dentro do estádio, talvez de uma fogueira, olhei para o Michael e vi que ele já não estava ao pé de mim fez-me sinal, ele correu para uma porta do estádio e aproveitou que a porta estava entreaberta, eu estava a velo e via-a ele a confirmar que não estava lá ninguém mas quando ele ia a entrar vejo um homem a sair de dentro de um caixote do lixo, o homem estava com um plástico em cima, devia ser para estar camuflado, nem tive tempo de avisar o Michael pois o homem foi rápido e bateu com a espingarda na cabeça do Michael, Michael ficou incosciente, o homem entrou dentro do estádio e tocou um sino, só sei que derrepente aparece uma data de pessoas armadas e começam a sair de dentro do estádio, dois pegaram nos braços e pernas do Michael e levaram-o lá para dentro e depois trés homens começaram a olhar para o parque de estacionamento, eu estava entre dois carros, um dele estava queimado, espreitei mais uma vez e vejo os homens a virem na minha direção, não sabia o que fazer, começei a entrar em pânico, decidi meter-me debaixo do carro queimado, olhei para o lado e vi os pés dos homens a aproximarem-se, olho para cima e vejo que o carro tinha um buraco por baixo, faço um esforço e entro no buraco, não fiz muito barulho, a sorte era que o buraco ia dar ao porta bagagens, entro no porta bagagens, aquele lugar estava escuro so sai claridade do buraco, ouiço os passos, vejo as sombras deles a andarem á volta do carro, olho para o lado e ouiço um barulho, e nem dei por isso, um infectado queimado, a sua pele tinha se fundido com o plástico derretido do carro, ele estica a mão e arranha-me o braço, eu só tenho tempo de pegar na minha faca e matá-lo, parei de respirar, estava a ver se eles tinham ouvido o infectado, depois ouiço um baque no carro, o meu coração estava a mil, sentia uma dor latejante no meu braço mas estava curado por isso eu não iria morrer.
Ouiço um rungir, vi ligo que era um infectado, ouiço um homem a matar o infectado e depois eles falam:
Anda ele estava sozinho, era só um pecador.
Aquela palavra "pecador", eles chamavam aos infectados pecadores, eram eles, os malucos religiosos, eles tinham raptado os meus amigos.
Por fim ouiço um a dizer:
Anda o banquete hoje vai ser perfeito, temos muitos para comer.
Eu só me apetecia sair daquele carro e mata-los naquele momento, mas não podia, tambem não podia ir ao CCD e trazer mais gente, por essa altura já estariam todos mortos, ouvi eles a afastarem-se e depois esperei, sai pelo buraco e espreitei, não havia sinal daquele homem camuflado, por isso sai debaixo do carro e pensei, resolvi ir dar a volta ao estádio para procurar outra entrada, estava a andar, estava a sangrar por isso pego num pano que tinha no bolso das calças e faço presão na frida, a minha sorte era que ele me tinha arranhado no braço esquerdo, ando mais um bocado e reparo num buraco na parede do estádio, e agarro na madeira velha e puxo, o buraco fica maior e depois decido espreitar, estava escuro mas tinha que arriscar, esgeirai-me pelo buraco e agora dava por mim dentro de um estadio cheio de malucos que queriam matar os meus amigos.
Começo a andar no escuro e depois vejo uma luz ao fundo do corredor, pego na minha faca e meto-a na mão caso alguém aparece-se derrepente, ouvia risos e vozes, quando estava o sufecientemente perto da porta espreito e vejo 4 homens a conversar, a sala parecia ser um balneário e só tinha 2 lanternas a iluminar o sitio, eles falavam sobre como tinham matado o primeiro infectado deles e como tinham perdido a virginidade, conversa de bebados pois não tinham mais nada para fazer, passado uns 5 min vejo um homem a entrar por outra porta e chama-os e disse:
Andem, está na hora do banquete.
Eles levantaram-se e quando a porta se fechou entrei dentro da sala e esperei um bocado, depois abri a porta e vi que ia dar a um corredor, o corredor tinha velas no chão para que eles soubessem o caminho, fui andando, senti a dor latejante do meu braço mas ganhei coragem e não pensei mais nisso, se a cura não funcionasse eu ja tinha morrido e acordado como uma daquelas coisas, cheguei ao fim do corredor e depois abri a porta calmamente, vi que ia dar ao campo e depois vi um poste com fogo no meio e uma data de gente á volta, tento ver melhor por isso saio da porta e dirigo-me para uma bancada, consegui ver uma data de pessoas á volta de uma cruz de madeira, e o fogo á volta, e reparei que na cruz estava um homem todo queimado, mesmo com a cara queimada pude ver que era um dos soldados lá da prisão, eles mataram-o, e umas quantas mesas improvisadas, depois olho com atenção e vejo o pior.
Os meus amigos todos amarrados na parte onde os jogadores sentavam-se para descansar, consegui ver a Emma a chorar e a Rachel agarrada ao Tommy e o Michael que parecia estar a contá-los sobre o que se passou, e os restantes não conseguia ver devido ao escuro, ouiço alguém a chegar e escondo-me num canto, um homem e uma mulher passam por mim mas não me veem, eu não sabia quantos eles eram mas sabia que eram muitos, subo umas escadas que iam dar ás bancadas, fui andando sempre agaichado quando estou mais perto paro e espreito, começo a ver um homem a aproximar-se dos meus amigos e depois ele vai na direção do Tommy pois ele era o primeiro que estava amarrado eu estava cheio de medo pois não sabia o que eles iam-lhe fazer, o Tommy pontapeo-u o homem mas depois apareceu outros e agarraram-o, Tommy gritava e espreneava-se, conseguia ouvir os meus amigos a chamar nomes a eles,eles baixaram a cruz e tiraram o soldado morto e meteram-o em cima de uma mesa, apareceu um homem e começou a cortar o braço dele, depois metia em pratos de papel e dava ás outras pessoas e elas comiam, estava quase a vomitar e depois vejo um homem a gritar:
Temos que agradecer a Deus por nos dar esta refeição, o Armagedon chegou, passaram 2 anos e já só falta 5 para tudo acabar, os pecadores morreram e foram obrigados a andar pela terra para matar os outros pecadores que sobreviveram, os bons foram para o ceu, eu fiquei cá para fazer o trabalho de Deus, comam meus filhos, comam.
Começáram a amarrar o Tommy numa cruz, eu desci umas escadas e aproximei-me da bancada, começei a chamá-los baixinho:
Rachel, Sarah, ei, aqui.
Eles olharam para mim e eu mandei-os calarem-se, consegui esgueirar-me e cortei as cordas com a minha faca, a Emma abraçou-me e beijou-me, eu mandei o Callum ir com a minha outra faca e sair dali, podiamos sair enquanto eles não estavam a ver, vi que lá estava a Rachel, o Callum, a Sarah, a Emma, o Michael e um soldado, eles foram na direção do corredor e agora só tinha que salvar o Tommy não sabia como o ia fazer mas ia tentar, eles já tinham amarrado o Tommy e depois eles ergam a cruz, consegui ver que o Tommy olhou para mim e consegui ler os lábios dele ele disse:
FOGE!!!
E depois o fogo chegou ao seu corpo, ele gritava enquanto a sua pele era queimada, eu não podia fazer nada a não ser salvá-los, começou a chover e entrei dentro do corredor, segui as velas e vi um corpo no chão, era um homem desconheçido os meus amigos devem ter matado-o, vi eles a sairem por o boraco e depois oiço um sino, eles sabiam que tinha-mos fugido, começá-mos a correr pelo estacionamento e começou a chover com muita força e meteu-se um vendaval, olho para trás e vejo a luz de dois jipes, eram eles.
Continuava a correr, só conseguia ver as costas da Rachel, olho para trás e os jipes estavam cada vez mais perto, não via nada devido á chuva e depois salto a cerca e vou para a estrada, estava á procura dos meus amigos mas não via ninguém, começou a cair árvores e trovoada, não sei se tinha sido obra de deus, pois graças a esta tempestade despitei os maus, quando isto aconteceu toda a gente disse que Deus não existia e não ira fazer com que a humanidade passa-se por isto. Olho para a estrada e vejo corpos, mas não eram eles eram infectados a aproximarem-se, olho para o lado e os jipes já estavam estacionados e os homens a vir na minha direção, não sabia o que fazer estava encurralado.

Oi pessoal, espero que gostem, comentem e votem se gostarem:-):-):-):-)

My Zombie Diary 2Onde histórias criam vida. Descubra agora