(55) As Aves de Rapina

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ENQUANTO ISSO...

O metrô pelo qual ia para Gotham, finalmente chegou em seu destino. No entanto, Gotham não era mais Gotham, mas agora se chamava National City, ppr causa de Lena, que havia dominado a cidade, que agora era o seu novo lar, e o novo lar de Kara Danvers.

Mas essa região que Harleen e Barbara chegaram, ainda não foi colonizada por Lena, e era o bairro que Harleen morou a vida inteira.

Quando as duas saíram desse metrô, Harleen carregava Barbara no colo, e, enquanto ela estava ondo para a sua casa, ela se lembra dos momentos divertidos, tristes, tensos, amigáveis e amorosos que teve com Pam e suas amigas.

Eram muitos flashbacks na mente de Harleen, o que significava que ela amava as suas amigas incondicionalmente. Quando os flashbacks encerram, Harleen estava com lágrimas nos olhos e ela chega em sua casa finalmente.

Ao entrar lá, nada tinha mudado, aparentemente, a primeira coisa que a loira fez, foi colocar a ruiva em seu sofá, para que ela tenha um bom descanso.

Enquanto a ruiva estava de bruços no sofá, Harleen encaminhou para o seu quarto, onde ela se senta em uma mesa em frente à janela e olhava a cidade pela janela, onde ela ficou entristecida, pois a última coisa que ela queria na sua vida, era ficar isolada.

Ela mexia em seu celular e via vídeos e fotos com ela e as suas amigas se divertindo. Após ver todos os vídeos e olhar todos as fotos, a última foto era dela abraçando Pam, Selina, Carol, Leslie e Doris com a frase "Ser mau, é legal!". No entanto, essa frase está fazendo Harleen questionar sobre quem ela vai ser agora sem a Pam e as suas amigas.

Harleen desliga o celular e chora com a cabeça apoiada na mesa, enquanto via Gotham pela janela.

- Se eu não sou mais uma Super Villain Girl, então quem sou eu?- Harleen perguntava para si mesma.

- Você é a minha amiga.- Uma voz feminina familiar surge no quarto, e, quando Harleen vai ver quem falou aquilpo, se depara com uma Barbara Gordon em seu quarto.

Harleen: Babs?! Você não vai chamar a polícia pra mim? Eu fui má com você, fui má com a Pam, fui má com as minhas amigas, e com todo mundo. Eu sou a vilã dessa história. Agora, eu tô sozinha.

Barbara: Você não tá sozinha.- A ruiva coloca a mão no ombro de Harleen, que se afastou dela.- Eu sou a sua melhor amiga.

Harleen: Mas também a minha pior inimiga. Eu fiz tanto mal pra você e pra suas amigas. Como você não tá com raiva de mim?

Barbara: Olha, a Arlequina pode ser a pior pessoa do mundo, mas a Harleen é a pessoa mais doce e gentil do mundo.

Harleen: Mas a Arlequina sou eu.

Barbara: E quem é você?

Harleen: Eu sou... UM CASO PERDIDO!- Ela chora escandalosamente.

Barbara: Oh, Harls, não chora. Shh...- A ruiva tentava acalmar a loira, que estava chorando menos.

Harleen: A Pam era tudo pra mim, até eu perder ela. Falei pra ela quem eu seria sem ela, mas eu não sei quem eu sou!- Ela volta a chorar.

Barbara: Isso é uma coisa que você tem que descobrir sozinha.

Harleen: Desde quando você é poética?

Barbara: Uma amiga minha tem a mania de falar assim, e eu me acostumei com o jeito que ela fala.

Harleen: Você tem sorte. Tem um monte de amigas que te amam, já eu, não tenho nada.

Barbara: Você tem eu. E sempre vou ser a sua amiga.

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