Capítulo VI

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Nascimento recebeu ordens para que fosse a um local com sua equipe averiguar o que tinha acontecido

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Nascimento recebeu ordens para que fosse a um local com sua equipe averiguar o que tinha acontecido.

Você deve estar se perguntando: o que o BOPE tem haver com a morte do garoto do ônibus?

A polícia já estava há algum tempo em confronto com o tráfico no morro, isso não é novidade pra ninguém. Acontece, que os traficantes, aproveitando da situação carente dos meninos mais novos, os colocam para vender a droga.

Assim, se tivesse algum problema, quem pagaria, eram os menores, o vapor ou avião.

-Vamos subir o morro agora. Aparentemente um garoto foi morto, deve ter falado algo pra alguém, sabe como são os jovens. -Disse Nascimento pra Mathias que além de colega de trabalho, era seu amigo pessoal.

-Você acha que ele tinha contato direto com o baiano? -Mathias perguntava ajeitando seu óculos que insistia em sair do lugar.

Baiano era o dono do morro.

-Não. Eles não tem contato com o cara assim não. Na maioria das vezes nem sabem pra quem que vende. Provavelmente alguém que ele conhece, quer dizer, conhecia, deve ter contato com o dono.

Já estavam no local. Pessoas já tinham se aglomerado pra saber o que havia acontecido. A mãe do garoto já se encontrava no local.

Nascimento vai para o outro lado da rua junto com Mathias. Não podiam vacilar, precisavam ter visão para que pudessem enxergar quaisquer atividade suspeita.

Um carro branco o chamou atenção. Uma moça loira, aparentemente de boa condição, vai até a mãe do garoto.
O que essa garota está fazendo no morro?
Toda sua atenção é voltada para outra figura atrás da moça.

Cabelos longos preto, vestido longo de alça azul com uma fenda na perna, um tênis branco, e seus olhos... Ah seus olhos...
Era ela, a moça do ônibus.

O que ela está fazendo aqui?
O que ela fazia no morro?
Nascimento pensou.

Seus olhos se encontram com os dela.
Podia se perder facilmente na imensidão daquele mar azul. Não ousou em desviar seus olhos da moça, e ela, não tinha intenção nenhuma em fazer isso.

-Capitão? -Mathias o chamou. -Nascimento, porra! -Exclamou o rapaz chamando atenção do homem ao seu lado.

-O que é, André? -olhou sério para o rapaz ao seu lado.

-Conhece a moça? -Apontou para a direção de Clara.

-Não. -Tossiu forçadamente. -A vi apenas uma vez.

-Não é a moça do ônibus? -Sentiu seus cabelos da nuca se arrepiarem. Não era possível que aquela mulher tinha mexido tanto com ele com aquela simples interação.

-Por que você não vai desejar "meus pêsames" pra família? -Mathias não era bobo. Viu como o capitão a olhou assim que chegou no local e ficou ao lado da mãe do garoto.

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