Capítulo 34 - destruição

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O grupo avançava pelos corredores escuros e labirínticos da base do Cruel, cada passo os aproximando mais da liberdade tão esperada. Cecília era carregada nos braços de Newt, seu corpo frágil uma lembrança constante dos horrores que enfrentaram.

Enquanto isso, do outro lado da cidade, Jorge estava em alerta, pilotando o helicóptero que os esperava para o resgate. Ele manobrava habilmente pela cidade, procurando o local ideal para o pouso.

Finalmente, o grupo alcançou o topo do prédio, mas não sem antes trocarem tiros com os guardas do Cruel. A tensão estava no ar, cada membro do grupo preparado para o confronto iminente.

Foi então que Cecília, milagrosamente acordada, se libertou dos braços de Gally que a carregava no momento e se jogou no chão do topo do prédio. Um silêncio atônito se abateu sobre o grupo, surpresos e aliviados ao vê-la viva e consciente.

Mas a alegria foi interrompida pela chegada inesperada de Jason e Ava, acompanhados por um grupo de guardas. Cecília, mesmo fraca estava lutando para se levantar, encontrou-se diante de um novo desafio.

Newt, angustiado, tentou se aproximar dela, mas foi impedido por Thomas, que o instruiu a seguir para o helicóptero. Com relutância, Newt obedeceu, deixando Cecília e Thomas para trás.

Enquanto todos se amontoavam no helicóptero, prontos para partir, Cecília e Thomas ainda estavam no prédio.

Cecília - vai thomas.

Thomas - que? não, não vou deixar você!

Cecília - eu comecei isso eu termino!

Newt - vamos cecília e thomas.

Ava - minha querida, achei que tivessemos um trato!

Cecília -meu unico trato é matar você!

O tiroteio ecoou no topo do prédio, com Cecília agindo por instinto e pegando a arma disponível para atirar em Jason. Os guardas revidaram, forçando Cecília e Thomas a se abrigarem.

Jorge, do helicóptero, alertou sobre a dificuldade em permanecer no local por muito tempo. Cecília e Thomas trocaram um olhar rápido, compreendendo o que precisavam fazer.

Sem hesitar, Thomas agarrou outra arma e começou a disparar contra os guardas, abrindo caminho para a fuga. Com os guardas neutralizados, apenas Ava e o ferido Jason restavam.

Cecília avançou decidida em direção a Jason, sua voz carregada de determinação. - Pela minha mão, seu verme - ela pronunciou, antes de atirar e matar Jason.

Thomas se aproxima de Ava, preparado para a matar e acabar com tudo. Porem Teresa emergiu das sombras, seu rosto contorcido pela ira e desespero.

Teresa - Vocês destruíram tudo, tudo o que eu tinha. Vão morrer comigo! - ela proclamou, segurando o detonador com firmeza.

Thomas, sua mente em um turbilhão de emoções, procurou desesperadamente pelo detonador que havia perdido. Mas não havia tempo para encontrar respostas. Ele e Cecília correram em direção ao helicóptero, suas vidas penduradas por um fio.

Thomas saltou para o helicóptero primeiro, seu corpo tenso com a urgência da situação. Cecília, seguindo-o de perto, correu com determinação, seus olhos fixos no objetivo de escapar da destruição iminente.

Ava, consciente do perigo iminente, tentou desesperadamente intervir. Mas seus esforços foram em vão. Com um movimento rápido, Teresa apertou o detonador, desencadeando uma série de explosões que agitaram o prédio até o seu âmago.

O caos reinou enquanto o prédio começava a desabar ao redor deles, os destroços voando em todas as direções. Cecília ainda não havia pulado, sua vida pendendo na balança.

Por um momento angustiante, pareceu que Cecília cairia na escuridão abaixo. Mas Gally e Newt, agindo com rapidez, estenderam as mãos e a seguraram firmemente, puxando-a para a segurança do helicóptero enquanto o prédio desmoronava em uma cacofonia ensurdecedora de ruídos.

Estava feito.

-

O silêncio pesado pairava sobre os destroços do que antes fora a fortaleza do Cruel. O grupo, exausto mas aliviado, reunia-se no meio dos escombros, olhando para o cenário devastado diante deles. Cecília, finalmente a salvo, estava envolvida nos braços reconfortantes de Newt, que a segurava com ternura, prometendo nunca mais deixá-la.

Cecília - eu lhe disse uma vez, eu sempre volto para você! não importa o que aconteça!

Thomas, com o coração pesado, quebrou o silêncio, suas palavras carregadas de reflexão.

Thomas - Teresa poderia ter escolhido outro lado.

Cecília - Ela fez a escolha dela.

Enquanto o grupo se reunia, uma mistura de emoções encheu o ar. Cecília, ainda fraca mas determinada, encontrou forças para falar.

Cecília - Me perdoem por tudo que fiz a vocês. Fui uma péssima pessoa, um monstro!

Mas Minho, com um sorriso reconfortante, interveio com palavras de gratidão.

Minho - Você é nossa heroína, minha salvadora, me salvou tantas vezes - ele declarou, seus olhos brilhando com admiração.

Uma mistura de risos e lágrimas encheu a aeronave enquanto o grupo se preparava para partir. Apesar das cicatrizes emocionais e físicas que carregavam, havia um sentimento de alívio e esperança no ar. Finalmente, tudo havia acabado, e eles estavam juntos, prontos para enfrentar o futuro.



Chegando no final...

Espero que estejam gostando...

The maze runner - a salvação Onde histórias criam vida. Descubra agora