𝗟𝗔𝗚𝗥𝗜𝗠𝗔𝗦 𝗔𝗭𝗨𝗜𝗦 | Em um mundo devastado por um vírus letal, o Labirinto é o último teste de sobrevivência. Entre os corredores e as criaturas que espreitam nas sombras, uma única garota desperta para encontrar-se presa nesse enigma colos...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Acordo de um salto, o coração disparado e a respiração descompassada, como se tivesse sido arrancada de um abismo sem fim. O suor frio percorre minha testa, e sinto as veias de minhas mãos pulsarem em um azul intenso.
— Você acordou — uma voz grave e familiar rompe o silêncio da madrugada.
A escuridão me envolve; a fogueira se apagou, e os clareanos repousam em um sono profundo, como porcos.É…eu estou de volta
Mas as lembranças do que aconteceu antes de acordar aqui me inundam — lembranças de Minho, de nós. O medo me consome, e me afasto rapidamente da rede, tentando controlar a respiração acelerada. Não posso deixar que essas memórias me afetem.
— Calma, sou eu, Minho… — Ele avança com cautela, as mãos erguidas em sinal de paz, e a luz do luar desenha contornos prateados em seu rosto.
Imagens de nós dois, deitados sob o céu estrelado, com o luar banhando seu rosto da mesma forma que agora, invadem minha mente.
— É… eu sei que é você — respondo, desviando o olhar, enquanto uma onda de constrangimento me atinge.
Minho parece desapontado, sua expressão carregada de preocupação.
— Está com medo de mim? — Ele me encara, buscando uma resposta em meus olhos.
Evito seu olhar e me concentro nas veias azuis que se destacam em minhas mãos, subindo até o colar que brilha em meu peito — um símbolo que agora compreendo plenamente.
— Nunca teria medo de você, Min min… tenho medo do que posso fazer com você — digo, e ele sorri, parecendo perdido em pensamentos.
— Me chamou de “min min”? — Ele ri, e o embaraço me domina. Agora que recuperei minha consciência, esqueço que ele ainda não se lembra de tudo entre nós. E talvez seja melhor assim.
