𝗟𝗔𝗚𝗥𝗜𝗠𝗔𝗦 𝗔𝗭𝗨𝗜𝗦 | Em um mundo devastado por um vírus letal, o Labirinto é o último teste de sobrevivência. Entre os corredores e as criaturas que espreitam nas sombras, uma única garota desperta para encontrar-se presa nesse enigma colos...
Há tantas coisas que eu tenho a dizer agora, levando em consideração todos os atos catastróficos que a vida tem me levado ultimamente…mas eu não sei por onde começar. Talvez eu nunca soube…talvez eu nunca saiba. Mas eu desejo que um dia as palavras simplesmente fluam pela minha boca e que todos me escutem e entendam o que estou sentindo, porque agora a única coisa que sei fazer é fingir que estou bem
Mesmo não estando
— VAMOS GAROTO! CHEGAMOS E PRECISAMOS CORRER! - Eu gritei acordando Thomas que continuava dormindo dentro do helicóptero
Quando os guardas começaram a nos guiar para dentro de um prédio grande cheio de luzes, começamos a reparar a nossa volta e tiros eram trocados em direção a lugares que não conseguimos enxergar e helicópteros sobrevoavam toda a extensão do local
Quando nos colocaram para o lado de dentro foi como se tudo tivesse se calado e estivesse finalmente certo
Aqueles mesmos guardas começaram a nos guiar até uma sala em um imenso corredor
— Ei, moço, onde estamos? - Eu fui a primeira a perguntar e todos levantaram seus olhares curiosos
— Em um lugar seguro - Ele respondeu simples
— Tá ok, mas onde estamos localizados exatamente? Quem são vocês? - Eu perguntei novamente
— Estamos localizados em meio a um lugar com muita areia, não viu não lá fora? - Ele diz
Eu olho para trás e vejo todos me encararem também
— Dãã. Sabe que não foi isso que eu perguntei - Digo mas o mesmo como resposta nos coloca em meio a uma imensa sala escura
— Sem mais perguntas - Ele diz e então a porta de metal vai se fechando até unir uma a outra
Mas que plong…
Todos permanecem em silêncio ali, até as luzes da sala começarem a se acender uma por uma revelando uma imensa mesa com um banquete de comida posto a ela
Nossos olhos brilharam
— EU QUERO A COXA DO FRANGO! - Caçarola protestou e assim o ataque começou. Todos corremos em direção a mesa e começamos a comer como loucos famintos
Recheavamos nossos pratos e comíamos com as mãos tudo o que víamos pela frente. Rindo e soltando gargalhadas uns dos outros
— Isso com certeza é melhor que a sopa do Caçarola! Sem ofensas, cara - Winston diz e todos riram concordando
Teresa joga um punhado de queijo ralado para cima fazendo todos começarem a rir e fazer o mesmo, jogando resto de comida uns dos outros
Depois de horas que já havíamos comido, a comida na mesa já era inexistente e estávamos todos jogados em um canto daquela sala fazendo digestão e conversando
