Capítulo 14.

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Pov: LISA E JENNIE.

Lisa ficou com a boca aberta escancarada de choque.
Esse cara é um paranormal?
De jeito nenhum. Pelo olhar de Duke quase escondido, não acreditou nele.
Peter Robbins juntou as mãos em uma forma similar à de duque. "Então, Xerife, você chamou Carlton antes de falar comigo e sabe por que estou aqui." disse ele, segurando seu queixo forte. "Eu elogiei você. Realmente me faz sentir muito melhor sobre a sua capacidade
de executar uma investigação e capturar um criminoso. Você ficaria surpreso quantas pessoas responsáveis na aplicação da lei me vêem como uma pessoa fria e acabam por insultar a família de luto com o desprendimento de minhas reivindicações."

Lisa estudou Peter, enquanto Duke se concentrava na conversa, procurando, como sabia que Jungkook também estava, sem dúvida, para encontrar subterfúgios ou a mentira. Sem
Duke dizendo em voz alta, Lisa sabia que era por isso que o xerife chamou-os para o escritório.
Duke se inclinou e pegou um bloco de papel e caneta. "Por que não começa dizendo o que falou aos Carltons que viu em sua visão."
"Recebi dois flashes." Peter respondeu. "Ambos muito poderosos." As unhas
arranharam e afundaram no couro que cobria os braços da cadeira. "O visual da segunda foi tão forte, que me tirou o sono."

Seu rosto uma máscara de pôquer que faria o mais experiente profissional orgulhoso, Duke se mexeu na cadeira, caneta girando entre os dedos. "O que viu e quando viu isso?"
"Essa visão me despertou logo após a meia-noite de sexta-feira para sábado. Acredito que o primeiro foi logo antes de sua morte, embora seja difícil de dizer com certeza."
Duke levantou uma sobrancelha. "Você apenas não sabe?

"Não. Não é assim que funciona." Uma pitada de frustração atou na voz de Peter, e Lisa imaginou se fosse verdadeiro em seu negócio, provavelmente teria que explicar como  faz para trabalhar com freqüência. "Eu não sabia quem era a vítima, seu nome ou onde ela foi assassinada." ele exclamou. "Raramente tenho uma forte impressão de imediato sobre uma
nova visão. Tive a foto com um flash na minha cabeça, algo como dois instantâneos. Sabia que era a visão de algo que já tinha acontecido, porque a imobilidade completa e silêncio me
levaram a acreditar quando vi a segunda foto e não tinha qualquer sinal de vida, então sabia que estava morta. Comecei a pesquisar os crimes nos jornais e na internet até que encontrei
uma que combinasse com o que vi em minha mente.

Quando encontrei uma versão na
Internet de uma história que corria em Montana nos jornais da manhã, sabia que era o crime que visualizei. Peguei o primeiro avião que estava saindo de San Francisco nesta manhã e fui conversar com a família."
Depois de anotar um recado, Duke olhou para Peter. "Você ainda não me disse
exatamente o que viu e o que o trouxe até aqui."
As bochechas de Peter Robbins ficaram rosadas. "Certo. Sinto muito. Na primeira foto, vi uma jovem, de cabelos castanhos-mulher que sei agora que era Ginger entrando numa caminhonete. Era noite, e não vi por tempo suficiente para visualizar uma cor, mas
acho que algo em um tom mais escuro. Havia uma pessoa no caminhão, atrás do volante, e havia uma mancha de cor branca, cabelos loiros, o que significava para mim." Algumas das cores do rosto de Peter voltaram, e fez uma pausa antes de continuar. "Na segunda foto, foi mais uma vez, escura, vi um corpo delgado pálido, preso a uma árvore de uma maneira que fez pensar em Cristo na cruz. Uma imagem muito distinta, então me senti confiante de vir
aqui, pois tinha a vítima certa para a minha visão. Uma vez chegando aqui, nesta cidade, podia senti-lo e saber com certeza. Caso contrário..." sua voz ressoou com calma. "... nunca
teria contatado a família e me colocado no meio da sua dor."

"E isso é tudo o que sabe, e tudo que você já viu?" Duke perguntou.

"Até agora." disse Peter. "Agora que vi aquelas imagens na minha mente, contatei a família, e estou na cidade onde viveu Ginger, acredito que vou ter mais visões fortes de sua
força de vida e aprenderei mais sobre ela. Mais imagens virão para mim." Ele balançou a cabeça, tendo uma lembrança de suas palavras enquanto falava. "Se ela conhecia essa pessoa
que a assassinou, se ele ou ela fez qualquer tipo de impressão em sua alma antes que morresse, acabarei por sentir isso."

Becoming three. Lisa, Chae,Jen G!POnde histórias criam vida. Descubra agora