Oi tomzinho.

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Agnes

Estava a arrumar o meu cabelo para sair do trabalho, hoje foi um dia muito corrido,o Bill saiu a pouco tempo e eu estava sozinha pois a Júlia foi para casa

Samuel— Agnes,o Tom está te chamando,ele está lá no escritório— disse sorridente

Agnes— obrigada por me informar

O Samuel saiu e eu subi as escadas com um pressentimento ruim como se algo fosse acontecer. Abri a porta e vi o Tom na sua cadeira olhando para o seu celular.

Tom— Oi...— se levantou e veio até mim devagar— quem era aquele seu "amiguinho"?— disse desconfiado

Agnes— é um amigo da faculdade,o conheci lá! Eu acho que é o meu primeiro amigo...— disse nervosa e com vergonha por admitir isso

Tom— que bom... E aquele beijo também foi amizade?

Agnes— como assim?— perguntei confusa

Tom— ele beija melhor que eu?— disse se aproximando mais

Agnes— estamos falando dele?

Tom— e mais doque estaríamos falando?— revirou os olhos e lambeu o piercing

Ele me beijou... Foi um beijo de língua muito demorado,ele me pegou na cintura e eu não sabia oque fazer então ele pegou nas minhas mãos e colocou no seu pescoço

Estava tudo bom quando recebi uma mensagem e o Tom também, interrompi o beijo e peguei no meu celular e o Tom também foi buscar e eu vi a seguinte mensagem:

"Eu disse que mataria você..."— número desconhecido

"O tom sempre será meu,ou seja de nós as duas..."— número desconhecido

Desliguei o celular e olhei para o Tom que também me olhou nervoso

Tom e Agnes— você também recebeu isso?

As luzes se apagaram e eu subi no colo do Tom rapidamente e ele me segurou,ouvimos risadas familiares e logo um grito vindo do quarto da Luana que fiquei mais tensa

Tom— preciso ver se aconteceu algo com a minha mãe Agnes— ele pegou no meu rosto— não precisa ter medo eu vou ficar contigo— me deu um beijinho e sai do colo dele e abrimos a porta com cuidado.

Andamos com calma mas eu estava com muito medo que possa ser a Billie...

Chegamos no quarto da Luana e olhamos para a cama e não vimos ninguém só um bilhete com uma tinta vermelha

"Oi tomzinho, daqui o seu amor,ou melhor os seus amores,eu prometi que iria voltar e aqui estou! Gostou da surpresa? E levei a minha sogra favorita, não se preocupe não, eu vou cuidar muito bem dela e acho que você vai querer saber de muitas coisas que a sua querida mãe esconde!,bem... Eu vou terminar essa carta,te amo fofo!

Assinado: B.E"

Logo às luzes acenderam e vimos o Samuel vindo até nós

Samuel— desculpa pela demora é que...

Tom— cala a porra da sua boca Samuel!— gritou furioso— vocês são tão inúteis ao ponto de não fazer o vosso trabalho direito!? É tão difícil controlar a porra dessa mansão?

Samuel— senhor entenda que alguém nos trancou mas antes tínhamos sidos dopados de uma maneira que nem eu sei explicar — disse calmo

O Tom saiu do quarto com a carta nas mãos empurrando o Samuel,fui até ele e o chamei muitas vezes mas ele não respondia

Agnes— Tom! Para por favor— disse já ofegante

Tom— que porra você quer Agnes!?— veio até mim e me pôs contra uma parede— a culpa é toda sua disso tudo ter acontecido.

Agnes— oque foi que eu fiz? Eu não tenho culpa disso e você sabe...— ele apertou os meus pulsos com certa força— você está me machucando...

Tom— isso não é nada comparado com o simples facto de terem levado a minha mãe doente porra, MERDA!— gritou o palavrão— me deixa e não me procura eu não quero ver tua cara...

Soltou meus pulsos e saiu de perto de mim e eu chorei, eu não tenho culpa não é? Eu não queria que isso acontecesse com a Luana... Eu... Eu...

E logo caí no chão e desmaiei.

A EMPREGADA--- TOM KAULITZ Onde histórias criam vida. Descubra agora