Meu Querido Professor Babaca ⁿᵒᵃⁿʸ

EPÍLOGO 📚

• 𝐀𝐧𝐨𝐬 𝐝𝐞𝐩𝐨𝐢𝐬..

Dou risada, recebendo ele em cima de mim, me fazendo cócegas nas costelas. Querendo afastá-lo, empurro-o para longe de mim, mas esqueço que é mais forte que eu, continuando me deixando de refém contra suas cócegas. Peço para parar, mas ele me ignora e ri junto comigo, adorando me ver na situação que eu me encontrava. Tendo uma ideia boa para tentar escapar daquilo, entrelaço minhas pernas ao seu redor e jogo toda a minha força para o lado, fazendo com que Noah deita-se na cama e eu ficasse por cima.

— Eu mando agora. — digo, com uma voz séria.

— Tem certeza? — diz, sorrindo com malícia, até que cutuca minhas costas, fazendo com que eu quase caísse na cama de novo.

Antes que pudesse continuar com suas cócegas em mim, pulo de cima dele e para fora da cama, escapando das suas mãos. Sorrio vitoriosa, vendo que me encara, não gostando do que fiz. Até que eu me assusto, quando ele se levanta da cama e me agarra, segurando minhas mãos e me devolvendo para cima da cama. Fico sob ele, de barriga para baixo, tendo suas mãos segurando as minhas e sei que agora quem está com o sorriso vitorioso, é ele.

— Você não vai sair dessa cama agora. — sussurrou, contra meu ouvido e mordeu minha orelha, me causando um arrepio.

— Estou com fome. — minto. Seu corpo nu se pressiona no meu e parece que faz de propósito, quando raspa sua intimidade na minha bunda e eu gemo.

— Também estou. — diz e eu sei que é na pura malícia o que está dizendo. Não posso cair nessa tentação, logo de manhãzinha. Seu beijos vão para meu pescoço, ainda mantendo meus pulsos presos nas suas mãos, não me deixando sair.

Pega de surpresa, Noah me vira, ficando agora de barriga pra cima, podendo ver seu rosto lindo me admirando. Ele cola nossas bocas, fazendo com que nossas línguas se misturarem e eu me agarro nele, querendo seu corpo colado no meu, como eu gostava. Mas antes que pudéssemos ir mais adiante daquilo, o despertador toca, nos assustando um pouco e detestando por ter tocado logo agora. Noah geme, com certeza querendo arremessar o despertador contra a parede e eu rio.

— Hora de levantar, meu amor. — digo, sendo um pouco irônica, acabando com sua diversão logo de manhã.

— Ainda quebro essa merda algum dia. — ele diz, voltando a ficar em cima de mim, se encaixando no meio das minhas coxas.

— Não vai, não. — seguro seu rosto e beijo sua bochecha. — Bom dia. — desejo, brincando, sendo agora o nosso horário de costume para acordar.

Noah acordou primeiro e logo em seguida eu acordei, por ontem temos ido dormir cedo demais do que acostumamos. E isso se chama trabalho. Estou no meu último ano na faculdade e os trabalhos estão me matando, sendo muitos para serem entregues, em tão pouco prazo. Já perdi a conta de quantas plantas de diversos lugares eu já fiz. Mas ainda bem que agora estamos com uma mini férias, por conta do natal.

— Bom dia, linda. — ele entra na brincadeira, me dando um selinho na boca, como sempre faz, assim que a gente desperta.

Ouvindo minha barriga roncar, percebo que minha mentira se tornou verdade e para ele, teve certeza disso. Noah sai de cima de mim, finalmente livrando meus pulsos do seu agarre. Olho para o lado, vendo que entra no banheiro, para não só tomar banho, mas como para resolver o problema que tem no meio das pernas. Dou uma risada e me levanto da cama, querendo ir logo preparar meu café da manhã, sem esperar por ele, sentindo minha fome aumentar. Visto minha calcinha e sua blusa, que sempre roubo para dormir e vou para a cozinha, tendo em mente o que irei preparar para o café.

Minutos depois, escuto passos se aproximando de mim e só podem ser de uma única pessoa. Recebo um beijo na bochecha do meu namorado, que me abraça por trás, enquanto preparo meus ovos mexidos e para ele, bacon, como gosta de comer no café da manhã.