Alwyn Aveyard tinha muitos
nomes: mestiça, maldição de
Asgaya, ladra, farça, mentirosa,
Órfã. Seu título de Assassina
de Prythian era o mais formidável.
A fêmea foi mandada para
um mundo desconhecido
mais vezes do que sabia,
e morreu mais vezes...
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❝ eu não sou uma parada ao longo do caminho, eu sou o destino ❞ ─ blair waldorf
NÃO ERA A MORTE PORQUE ME LEVANTEI E OS MORTOS JAZIAM NO CHÃO. A maioria se interessa pela história daquela que deixou corpos pelo seu caminho, poucos procuram o verdadeiro monstro por trás da matança, aquele que tira mais vidas não procura por vingança, luta por sobrevivência.
A terra em que os joguei apodreceu e virou estéril, assim como eu naquele dia, quando fui violada e dilacerada.
Me tornei o monstro que sou, porque aquela garota não conseguiu ser um, e perdeu tudo o que tinha por não saber sobreviver.
O álcool desce rasgando minha garganta, tão péssimo, pouca qualidade, mas o que esperar de uma espelunca como aquela, onde os bicos dos sapatos eram tortos, a madeira do chão rangia a cada passo e as cadeiras e mesas eram mancas. Cadáveres já estiveram em lugares melhores.
Porra, eu já estiveem um lugar melhor.
— Se quer saber de algum trabalho devia parar de beber e começar a andar pro norte, assassina — um copo de cerveja foi colocado na mesa velha — Dizem que muitos querem Rhysand morto.
O Grão-senhor da corte Noturna.
— E quem não quer? Esse filho da puta dizimou meu vilarejo, minha mulher e filho morreram porque ele roubou aquela mulher da Primaveril — um bêbado gritou.
Rhysand não era um alvo, pelo menos não estava na minha mira.
— A Outonal já foi mais agradável — resmunguei quando a cerveja acabou.
— Duas cervejas — uma voz grave disse ao sentar do meu lado.
— Não sabia que permitiam Illyrianos por aqui — murmurei, estava mau humorada desde que cheguei neste mundo, tinham algumas cicatrizes para justificar.
