Após o término de seu relacionamento, Freen começa a perder seguidores sem parar. Para que ela não perca mais, terá que fazer um marketing com uma blogueira.
Becky Armstrong aceita ajudar Freen com seus seguidores. Ambas começam um relacionamento fa...
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Eu e Freen estamos fazendo brigadeiro enquanto escutamos Taylor Swift, porém, a garota não está falando comigo, seu rosto possuí uma expressão emburrada e enfurecida.
— Amor, você tá brava? — perguntei enquanto tinha um sorriso cínico no meu rosto.
— Não — ela respondeu com a voz fria e um semblante neutro. Freen estava na beira do fogão, mexendo com a colher os ingredientes do doce.
Aproximei-me devagar e abracei a garota por trás, fazendo-a tomar um susto, o que me arrancou uma risada sincera.
Colei nossos corpos e virei meu rosto para poder encostar minha cabeça em suas costas. Com os meus braços, eu apertei mais forte a garota, pois ela estava tentando se soltar.
— Becky, me solta!
— Tá brava, vida? — afinei a minha voz. — Prometo que outro dia você poderá fazer o que quiser comigo — ela pareceu não se interessar.
— Não quero.
— Depois você fala que eu sou mimada. Toma vergonha na cara, Freen — afastei-me da garota e fui até a geladeira pegar uma garrafa d'água.
Ela deu de ombros e continuou emburrada. Não desviei meu olhar da garota, tentando descobrir o que se passava na mente dela.
— Você tá assim só porque queria transar comigo? — perguntei e ela negou com a cabeça. — Então por que você tá assim?
— Eu vou entrar em turnê.
— Eu sei. Isso não é motivo pra ficar feliz? — me sentei no balcão ao lado do fogão e encarei a garota.
— Não. Eu vou ficar longe de você, Becky. Eu não quero ficar longe de você. Você não responde as minhas mensagens e quase nunca atende as minhas ligações. Eu não quero ficar perguntando pra Yoko ou pro Nop se você tá bem. Eu quero saber se você está triste ou feliz por você mesma, e não por outra pessoa.
— Desculpa por isso — baixei meu olhar para o chão e apoiei minhas mãos ao lado do meu corpo, inclinando um pouco o meu tronco para frente. — Eu vou tentar melhorar isso.
— Eu não tô pedindo pra você melhorar, Becky. Eu tô pedindo pra você, pelo menos, me mandar um "bom dia" pra eu saber que você tá viva — não levantei meu olhar, apenas segurei o choro. — Eu vou pagar um terapeuta pra você.
— Por quê? Eu tenho dinheiro.
— Você tem dinheiro, mas se depender de você, você não vai nem cogitar na ideia de fazer terapia.
— Freen...
— Se você não me obedecer, eu vou ligar pros seus pais e você vai voltar a morar com eles.
— Não! — disse enquanto mirava meu olhar desesperado para a garota.
— Então me obedeça sem reclamar, mocinha — ela me olhou.
