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Acabei dormindo na casa da Becky ontem, pois ela insistiu muito para que eu ficasse com ela

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Acabei dormindo na casa da Becky ontem, pois ela insistiu muito para que eu ficasse com ela.

Dormimos abraçadas a noite inteira. Foi incrível acordar e sentir que tinha um pequeno corpo, em uma temperatura morna e agradável, abraçado junto ao meu corpo que se encontrava no mesmo estado.

— Bom dia, minha princesa — disse assim que vi Becky acordar. Ela se espreguiçou enquanto sorria, forçando para abrir os seus olhos o máximo possível.

Incrível como esta mulher fica linda até quando acorda.

— Eu fiz um café da manhã pra você, tirak — tirak significa querida em tailandês. Chamo ela assim de vez em quando.

— Faz um tempão que eu não tomo café — seus olhos brilharam ao ver o líquido preto.

— Eu te amo!

— Oxe! Eu também te amo! Mas por que do nada? — ela perguntou enquanto sorria e mantinha uma expressão confusa.

— Só achei importante você saber disso. Ah, eu compus uma música pra você. Posso te mostrar?

— Pode e deve — ela disse animada.

— Já volto — ela assentiu e voltou a tomar seu café da manhã.

Fui até a sala e peguei as minhas chaves, sem esperar muito, eu saí de lá e fui em direção ao elevador, para assim, ir até o meu carro e pegar o meu violão de nylon na cor preta.

Após mais alguns minutos, finalmente cheguei no quarto de Becky novamente. Seu olhar confuso caiu sob mim assim que adentrei no local.

— Olha, eu compus ela a pouco tempo, então não estranhe se tiver alguma parte que não rimar, é a versão demo. Hoje eu vou gravar a música para publicar — ela assentiu e endireitou a sua coluna, demonstrando estar curiosa e ansiosa para saber o que eu escrevi.

Cantei a música de forma lenta e romântica. O ritmo dela era o mais usado em música pop. Eu compus está canção no estilo da Taylor Swift, inclusive, eu cito a cantora na letra.

Assim que terminei de cantar, reparei que a garota estava chorando.

— O que foi? Não gostou? — peguei meu violão para coloca-lo apoiado na lateral da cama.

Assim que liberei espaço na região do meu tronco, Becky pulou em cima de mim e me abraçou fortemente enquanto chorava.

— Eu amei, Freen — eu ri enquanto meu corpo  era esmagado pela a garota.

— Percebi — ela se afastou e encarou meus olhos. — Você quer ir comigo na gravação da música?

— Posso?

— Claro que pode, meu amor — ela sorriu de orelha a orelha e me abraçou novamente.

— Te amo, te amo, te amo, te amo, te amo, te amo — ela disse enquanto beijava a minha bochecha sem parar.

[...]

Becky e eu acabamos de chegar no meu estúdio. Estou mostrando a música para o produtor e para o meu empresário.

— O que acharam?

— Maravilhosa. Porém, ficaria mais maravilhosa se tivessem duas vozes — disse o Heng enquanto mantinha seus braços cruzados.

— Becky, você canta? — perguntou Jin, o meu produtor. Becky balançou a cabeça. — Teremos que achar outra pessoa então.

Enquanto eles conversavam, me aproximei da Becky que estava encarando alguns quadros que tinham no local.

— Amor, por que mentiu?

— Eu não menti.

— Você canta muito bem.

— Quem disse?

— Eu disse. Uma cantora internacionalmente famosa está dizendo que você tem a voz de um anjo, Ruby Jane — ela sorriu e corou na mesma hora enquanto baixava a sua cabeça.

— Não exagera, Freen.

— Só tô sendo realista. Vamos lá, amor. Por mim, vida — encarei ela com um olhar pidão e beicinho. — Por favor!!!!

— Tá. Tá bom. Mas se a minha voz não ficar boa, não é pra publicar, ouviu? — assenti repetidamente enquanto sorria.

— Heng, Jin — eles me olharam —, vamos gravar. A Becky vai cantar comigo.

— Mas ela tinha dito que não cantava.

— Ela canta sim, Jin. Vamos gravar ou não? — perguntei com a voz firme e grossa, demonstrando a minha impaciência.

— É pra já, senhorita Chankimha!

Jin fez uma base para que pudéssemos cantar e pediu para que entrássemos em um local próprio para gravar a voz. Como de costume, o local é coberto por espuma acústica na cor preta.

Heng adentrou no local junto com a gente e pediu:

— Posso tirar uma foto de vocês duas pra você postar, Freen? — seus lábios formavam um tímido sorriso amarelo.

Olhei para Becky, pedindo permissão para a mesma, e a garota logo assentiu, dizendo que não tinha problema.

— Pode.

Tiramos a fotografia e esperamos até Jin colocar a batida da música.

Eu cantei o primeiro verso, a Becky cantou o segundo e, por fim, cantarolamos juntas o refrão e a ponte da música enquanto olhavámos uma para outra, ambas com um sorriso imenso no rosto e as pupilas dilatadas.

A música se chama Shine, que significa brilhar. Tenho diversas razões para ter dado este nome para mais uma das minhas composições.

Tem uma parte da música que, traduzindo, fica assim: "Você trouxe o meu brilho de volta.
O seu jeito alegre e fofo de ser, me fez amar você.
Ei, garota amante de café e apaixonada por amarelo.
Graças a você, toda vez que eu te vejo, meu lábios se formam num belo sorriso singelo".

Amor Em Frente Às Câmeras • Freenbecky G!P VersionOnde histórias criam vida. Descubra agora