Os primeiros meses foram fantásticos, um pouquinho atrapalhados, porém fantástico. James agora já com um ano, faria a primeira aparição oficial, algo que Edward sabia que seria difícil, nunca é fácil.A porta se abriu, ana mary e Edward sairam com um sorriso, james dava pequenos passos atrapalhados, vindo lentamente logo atrás, ele levantou a mão para segurar a mão do pai, que a segurou com confiança. Logos os pequenos olhos azuis se arregalaram, em sua pequena mente ele se perguntará oque era aquilo tudo.
As câmeras dispararam, fotos e câmeras apontando para pequeno príncipe em seu primeiro ano de vida. ele soltou a mão de seu pai e apontou com o pequeno dedo rechonchudo para um câmera, Edward sorriu, ana mary forçou um sorriso. Ele olhou para seu pai e logo silibou com sua "lingua presa"
—"papai....isso?"—Ele perguntou, seus grandes olhos curiosos querendo saber de tudo ao seu redor, curioso para descobrir o mundo ainda tão cedo.—
Edward sorriu para tal inocência, a mão de Edward foi para o cabelo platinado do garoto, acariciando os pequenos fios macios. Como Edward sempre dizia, james é um grande curioso sobre tudo a sua volta.
—"É apenas uma câmera."—Edward explicou para o menino, ele se ajoelhou para tentar ficar na mesma altura de seu filho, seu sorriso radiante. Quem o vê, sabe que está mais que feliz.—
O pequeno príncipe olhou novamente para a câmera e sorriu, foi fofo, Obviamente, muito fofo. Todos presentes fizeram um som semelhante a "ohhhhwww" James tremeu com o grande som, ele deu pequenos passos ao pai e se agarrou com força. Seu porto seguro era óbvio, seu pai.
Ana mary ficava a meio metro deles, sorrindo e acenando para as câmeras, ela fingia ao máximo ser uma mãe atenciosa e orgulhasa do próprio filho, respondendo perguntas sobre o menino, que em sua mente, tinha total culpa de ser menino. Tão burra quanto aquela mulher não existiria.
Depois de grandes perguntas e pequenas respostas, james logo foi pego no colo pelo pai, james já estava sonolento demais para ficar em frente as câmeras, Edward sorriu para o menino e acena para as câmeras junto de ana mary, james com a cabeça apoiada no ombro de seu pai, seus olhos se fechando lentamente, os cílios cheios e gordos se encontrando.
Eles caminharam para dentro de casa, ana mary apressou-se e caminhou rapidamente para longe, os olhos de Edward seguiram a mulher —porquê minha amada é tão raivosa?— ele se perguntará mentalmente, ele a amava tanto, mais tanto, casou-se com ela, lhe deu um filho forte, saudável e inteligente. Ele nunca entenderia oque mais ela queria.
Os olhos verdes acastanhado foram para a janela, observando a primeira gota de chuva cair, era Inglaterra, iria chover sempre. Ele suspirou e colocou a mão nas costas do menino, dando pequenos tapinhas e balançando o menino suavemente, sabendo de sua exaustão depois da primeira aparição oficial, ele caminhou entre os corredores com o filho no colo, recusando a ajuda de qualquer empregada. Ele pensava enquanto andava, nas coisas que terá que fazer, e nas coisas que os espera, ele ainda não sente vontade de ser rei, ele pensava de uam forma, se fosse rei, significa que sua mãe morreria, e ele obviamente não queria que sua graciosa mãe partisse.
Ele se sentou na poltrona no quarto de seu menino, ainda sim, balançando suavemente para cima e para baixo, ele sentia a tensão do corpo do menino relaxar, indo embora, ele sorriu. Sabendo que se não fosse seu menino, ele estaria na maior profundidade de seus problemas. Tanto problemas pessoas como os problemas públicos, que todos podiam saber. Seu irmão rebelde que, por mais que quebressa protocolos, por mais que rompeu-se com a própria família, ainda era seu irmão e desejava vê-lo, pelo menos uma última vez, ainda pensava nos doces momentos de infância, ainda lenbrava do rosto dele, pele pálida, cabelos pretos, olhos azuis, bochecas que estavam sempre coradas, não poderia deixar de sorrir ao lembrar de seu irmão.
Assim que o menino dormiu completamente, Edward o colocou em sua cama com proteção, pois o mesmo já aparentava não gostar do berço. ele o colocou suavemente, o menino deu chances de acordar, Edward bateu suavemente em suas costas, um carinho que james adorava. Sussurrando pequenas palavras tranquilizantes para o menino dormir.
—"tudo bem....shhhhhh, papai está aqui com você, meu doce menino."— ele sussurou, tirando a mão de perto ao perceber que o menino dormiu completamente.—
era um onda de emoções ser pai, as mais forte eram a alegria, e a tristeza de se sentir insuficiente, séria um bom exemplo? um bom pai? um bom protetor? Todas as perguntas viam a sua cabeça, ele sentia que se falhasse uma vez, falharia sempre.
Ele se afastou da cama, porem sentou-se na poltrona, o frio relaxante da chuva forte o deixa vulnerável, ele sempre foi um amante do frio, da calmaria, da chuva. E sempre que todos estavam juntos, era o momento perfeito, ele suspirou profundamente e sentiu-se alarmado novamente sobre o pequeno. Porem prefiriu manter os pensamentos tolos para longe, fechou os olhos e lembrou de muitas coisas, infância, adolescência, com seu falecido pai. Tudo oque deveria esquecer.
Ele refletiu um momento sobre si mesmo, um pouco inseguro. uma grande dificuldade para ter amigos, um grande receio do toque das outras pessoas, ate mesmo de sua mulher. Ele lembrou da primeira noite com ela, tinha acabado de fazer vinte anos, estava nervoso e ana mary continuava a colocar pressão sobre ele, porém ele realmente não queria. Sabia que a luxúria era algo realmente bom de se experimentar, mas ele não aguentaria tocá-la ou ate mesmo ser tocado. Ele suspirou, apenas uma insegurança, não?
Muitas coisas martelavam sua mente, a primeira tentativa se suicídio, a primeira alegria genuina, o receio se outros humanos, porque ele não poderia simplesmente ser cono todos os outros? Era isso que ele pensava, porque ele não foi um adolescente que bebia? Um adolescente que gostava de toques inapropriados? Foi realmente alarmante para sua cabeça.
Mas ele não precisava ser o perfeito, era isso que sua lhe dizia. Não havia porque quer ser igual aos outros, "ser diferente era legal!" Ela dizia, mas nunca foi diferente o suficiente para experimentar algo como o bullying, ele sentiu a tensão deixar o corpo.
E nos últimos pensamentos, desejou voltar a ser um menino pequeno no colo de seu pai, sendo confortado e assegurado sobre coisas bobas. E então, logo dormiu com o pensamento. O pensamento de ser confortado por alguém especial.
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Predestinado
Romansa[NÃO HAVERÁ MAIS ATUALIZAÇÕES] Eram 1980 quando o príncipe de galês, James Arthur Edward nascia, futuro rei da Inglaterra, Escócia e irlanda. Com poucos anos de vida um fardo foi colocado em seus ombros. E James fez questão de tirá-lo, porém com t...