EIGHT ♤ Aurora

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Seattle-Washington
5 meses antes.

Uma sensação boba inundou meu corpo logo quando abri meus olhos. Encarei a janela aberta, lembrando-me da madrugada.

Ele conseguiu me fazer dormir, mesmo que aquilo tudo tenha sido só um momento. A ansiedade foi embora quando o polegar dele começou a deslizar pelo meu ombro.

Mas, após longos minutos, um incômodo veio como uma onda me cobrindo, ou pior, vergonha. Eu chorei na frente dele, eu disse para ele que eu gostava dele. E em troca, ele retribuiu dizendo o mesmo, porém, que não podia. Não podia o quê?

Estico meu braço em direção à mesa da cabeceira e pego meu celular, e assim que passo meu dedo na tela, me deparo com uma mensagem. No mesmo instante sinto meu coração palpitar o dobro. Eu jurava que eu tinha apagado o número do tio Zack daqui, mas talvez o celular tenha feito backup sozinho.

Ele está chegando.

A ansiedade toma conta de novo, mas algo começa a ser questionado.

O Nathan viu essa mensagem?

Merda! Se ele viu, ele vai pensar besteira. Não que eu me importe, mas eu não vou gostar do fato de ele pensar que eu tenho alguém na minha vida assim.

Mas se ele pensar nisso, ele realmente é muito idiota.

Bloqueio o número e apago a mensagem.

E pensar nisso, lembro-me do que o Nathan disse para mim. Por que ele faria alguém sumir por minha causa? Se ele gosta tanto de mim, porque ele não cede?

Agora, de frente para o espelho do meu banheiro, olho no fundo dos meus olhos e encaro o meu próprio reflexo. Um maldito machucado pequeno na minha boca e o meu maxilar um pouco roxo ainda daquela briga me incomoda.

Tiro minhas roupas e as deixo jogadas no chão não me importando muito, caminho até o box e ligo o chuveiro. Vou para debaixo da água gelada e deixo que me molhe por completo.

Um pouco mais tarde, eu decidi passar na casa da Cíntia. E imediatamente agradeci por ter sido suspensa, eu não queria vê-lo.

Talvez, o constrangimento esteja maior que tudo.

Mas, eu confesso que ainda estou ridiculamente mal, e por mais que eu queira, eu não consigo parar de pensar na porcaria do meu aniversário. Nem mesmo naquele idiota loiro.

Ergo minha mão e toco a campainha da casa da Cíntia. Em menos de alguns minutos, ela se abre.

O cabelo escuro da Cíntia está em um coque bagunçado no alto da sua cabeça. Ela parece meio cansada, e me pergunto se fiz bem vir até aqui agora.

Feel It Me | +18Onde histórias criam vida. Descubra agora