Plágio é crime! Este livro é total autoria minha.
Com sua paixão pelo Nathan McLaren, Aurora Mackenzie está disposta a entregar seu amor, para o mesmo que ela pensava que não notava sua existência, em uma noite qualquer. Mas, ela não imaginava que u...
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Alguns dizem que os monstros são seres fictícios, mas eu e outras mulheres desse mundo, somos a prova de que os monstros estão tão perto quanto podem imaginar.
Posso dizer que, sem dúvidas, eu me senti a garota mais protegida quando estava naquela praia com o Nathan, mas eu sabia que eu teria que voltar para essa toca.
Foi um pouco difícil subir pela janela, mas cá estou eu, deitada e fodida do meu pé.
Droga, pai! Era pro senhor estar aqui.
Eu queria que fosse tão fácil poder agir, como é fácil conseguir falar o que poderíamos fazer. Mas, não é.
Está tudo bem. Vai ficar tudo bem, você precisa criar coragem e ir.
Ir.
Até ontem eu estava pretendendo ficar em Seattle o tanto de tempo que eu pudesse, mas agora, eu só quero ir embora daqui.
Quando cheguei em casa, eu mandei mensagem para a Cíntia, perguntando se eu poderia passar o dia na casa dela e é claro que ela disse sim, não é a primeira vez que vou para a casa dela.
Pus algumas peças de roupas dentro da minha mochila, inclusive o vestido que eu iria usar hoje a noite e o salto.
Levei algumas das minhas maquiagens, embora eu saiba que maquiagem é algo que não falta no quarto da Cíntia.
— Pronto.
Soltei um suspiro e fiquei parada, encarando minha mochila, porque eu sabia que a parte mais foda, será passar por aquela escada até a porta.
E como eu havia imaginado, aqui estou, parada no corrimão e encarando minha mãe. E, pelo que percebi, aquele pedaço de merda não está aqui.
Obrigada, Deus.
— Vou passar o dia na casa da Cíntia, voltarei amanhã.
Seu olhar parece cansado e... triste.
— Olha, filha... Eu apenas queria...
— Não. Por favor, mãe.
Desci os degraus da escada e me aproximei dela, provavelmente ela deve estar encarando o machucado que está na minha boca.
E sinceramente, não sei se ela sente culpa ou sei lá, mas, eu não sei se quero ouvir.
— Posso ao menos desejar feliz aniversário para você? — ela pergunta com sua voz meio falhada.
