Plágio é crime! Este livro é total autoria minha.
Com sua paixão pelo Nathan McLaren, Aurora Mackenzie está disposta a entregar seu amor, para o mesmo que ela pensava que não notava sua existência, em uma noite qualquer. Mas, ela não imaginava que u...
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Seattle-Washington 5 meses antes.
E quando menos espero, estou com o queixo grudado nos meus joelhos, os braços em voltas das minhas pernas e com os olhos fechados e marejados, embora não faça tanta diferença, porque assim que abro os meus olhos, eu só vejo a escuridão.
E não há ninguém para me ajudar.
Esses dois últimos dias foi os piores da minha vida, e isso porque amanhã já é o meu aniversário.
No dia seguinte, após o Nathan ir embora, o Zack ficou tentando entrar no meu quarto, mas graças à cômoda, ele não conseguiu. Exceto há uma hora, ele conseguiu entrar nessa merda de quarto.
Ele não conseguiu fazer nada, porque eu criei coragem para pegar um canivete. Quando senti ele aproximando, eu agir e o canivete riscou o rosto dele, e então eu corri. Corri o mais rápido que pude e fui ao quarto da minha mãe.
- Mãe! Mãe!!! - gritei.
Eu bati com tanta força que minhas mãos doeram, mas ela não abriu.
Ela não abriu.
E o que mais me decepciona é ter a quase certeza que ela ouviu, ouviu meus gritos, ouviu exatamente tudo o que aconteceu, mas não fez nada. E antes disso, ele ainda socou seu punho na minha boca, e mais uma vez eu consegui dar um chute no meio das pernas dele, e fugi para longe de casa.
E agora, após longos minutos pensando sobre o que eu iria fazer, antes de ele tentar novamente, eu estou em uma rua completamente vazia e fria, com uma garrafa de vodka na minha mão e o meu pé fodido. Eu não quero voltar pra aquela merda, não enquanto ele estiver lá.
Sei que sinto que estou me humilhando ou sei lá, mas eu preciso dele, eu preciso falar do Nathan.
A Cíntia havia me falado que hoje teria festa em uma cabana um pouco distante da cidade, então sei que ele estará lá. E, droga! É longe e eu não sei como vou para aquela merda.
Pensa, Aurora.
Passo meus braços em volta um do outro e rodeio meu olhar por toda a rua, vendo se há alguma alma viva por aqui, porém, nem sinal.
Pego o meu telefone e procuro pelo contato do Nate, e mesmo que eu saiba que ele não é tão de confiança assim, eu arrisco.
- Nate?
- Uau! Deixa eu adivinhar... Aurora?
- Sim. Então, eu preciso da sua ajuda... Será que você poderia me dar uma carona até à cabana de Bolthell? É que está tendo uma festa lá e...
- Não importa, eu estou indo para lá mesmo. Onde você está?
- Na rua 245, perto de uma lanchonete bem na esquina.
