Plágio é crime! Este livro é total autoria minha.
Com sua paixão pelo Nathan McLaren, Aurora Mackenzie está disposta a entregar seu amor, para o mesmo que ela pensava que não notava sua existência, em uma noite qualquer. Mas, ela não imaginava que u...
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Nunca pensei que ficaria em uma cama de hospital, com roupas de paciente e olhando o único canal que pega nessa TV decadente.
- Com licença, senhorita. - A enfermeira diz, fazendo eu voltar minha atenção para ela.
Minha garganta ainda continua doendo um pouco, por isso não falei nada.
- Eu preciso tirar a faixa de sua cabeça. - Avisa.
Eu assinto e faço um esforço para levantar um pouco mais na cama.
Já se passaram três dias desde o acidente. Minha costela continua horrível, minha cabeça já não dói mais tanto quanto no primeiro dia, mas eu confesso que já estou contando as horas para sair do hospital.
Nathan, Nate e Cíntia ficam decidindo entre si para saber quem ficará comigo à noite, e nesses dois últimos dias, eu não tenho visto o Nathan desde quando ele foi resolver algumas coisas.
Ele também fez o favor de mandar uma bolsa com coisas pessoais minhas. Perguntei ao Nate sobre o que aconteceu no dia em que eles dois sumiram juntos, mas ele não disse nada.
Confesso que fiquei meio assustada quando ele disse que faria aquele sujeito de merda pagar pelo que fez, mas eu não sei se o Nathan é capaz de fazer algo severo.
Embora ele seja idiota às vezes, eu não sei se ele faria algo além de machucar alguém com uns socos.
Deus queira que não.
- É estranho ver você em cima dessa cama, amiga. - Cíntia diz ao passar da porta.
Olhei para ela, notando que a cada dia que passa, seu estilo de roupa fica bem mais elegante para uma garota de quase 19 anos.
- Aparentemente, você parece uma advogada oficial.
- Nem de longe, você sabe que ainda estou no primeiro semestre, mas por conta da experiência e oportunidade que minha tia me deu para ser sua secretária, ela exige esse estilo.
- Você continua linda.
- E você também, mas me diz, você e o Nathan?... - Pergunta, com um sorriso malicioso.
Enrugo meu nariz e reviro os olhos.
‐ Não, Cíntia. Nós não temos nada, ele apenas está me cercando... E...
- Você não quer. - Ela interrompeu.
- Não é que eu não queira, é só que eu tenho medo, sabe?
- Entendi, então por que você não diz pra ele?
- Ele é complicado, Cíntia. - Falei e suspirei, me questionando se a palavra "complicado" é o suficiente para descrevê-lo.
