Capitulo setenta e dois

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Atualmente estou sendo coberta por um casaco, enquanto ouço a voz grave do Max, conversando com o Ethan. E estaria tudo bem, se não tivesse um corpo quente em baixo de mim. Que agora me abraça e me segura perto dele.

— Porra — Dylan fala ao despertar e Ethan suspira eu estou tampando a nudes dele e max cobriu a minha, que jeito de começar o domingo, incrível.

— Vamos comprar café, desçam quando estiverem prontos — esse foi max e então saíram.

Minha cabeça estava doendo, e meu braço ardendo quando eu olhei, eu arrastei o dedo em cima e grunhi de dor. Caralho tinha um D no meu pulso e não era um D minúsculo era um D médio. Pego o braço dele e ele solta um gemido de dor, tinha um T

— Porque, Dylan... — eu choramingo tentando lembrar da noite de ontem.

Eu sei que tive um sonho bem estranho de estar em um studio de tatuagem, como forma de provar nosso amor um pelo outro.

Não acredito que isso não foi um sonho, eu sei que bebi muito ontem, mais amnésia alcoólica? E isso agora, uma tatuagem, qual é  o meu problema? Só faço merda quando estou bêbada.

— Eu não lembro — ele lamenta e então Respira fundo.

— Eu também não, mais tenho certeza que foi sua ideia. Não tenho tatuagens, e a primeira que faço é de casal — choro, literalmente porque isso dói e começo a me vestir.

— Calma, ai. Não fui lá sozinho — ele fala vestindo a cueca com a mesma careta de dor — e para a sua informação, eu também nunca tinha feito uma até ontem — ele vira e eu vejo outra tatoo

— Dy — falo baixinho levando ambas as mãos até minha boca. Nao acredito que ele fez isso. Ele olha para onde seu abdômen faz um V.

Estava escrito o meu nome com uma chave ao lado e a data de ontem. Era linda, mais uma loucura, porque achamos, que isso seria uma boa ideia.

— Você tem uma dessas também? — ele pergunta e eu procuro e sim eu tinha. Só que diferente da dele a minha era um cadeado e nao uma chave. — puta que pariu.

— Pelos Deuses — falo sem acreditar. — Eu tenho que ir na farmácia.

— Agora? — ele pergunta

— Sim, eu já fiz não uma, mais duas tatuagens. Não estou querendo ter um filho também — falo e respiro fundo estando vestida.

— Eu vou com você — ele se oferece.

— Não precisa eu peço para Max me levar, sinto que Ethan vai querer conversar com você — falo pra ele.

— Oh, então é aquela conversa com irmão mais velho? — ele pergunta e eu faço que sim com a cabeça.

— Sim, talvez eu deixe o Max com você — falo pra ele.

— Porque ele é mais legal? — ele pergnta

— Não, porque ele vai me matar quando ver as tatuagens — falo e então dou risada — porra Dan, vai me matar também.

— James vai querer me matar, Liz também, nós dois inclusive — ele fala e então suspira — E nossos pais, não podem sonhar com isso.

— Eles não vão saber por mim, acredite — falo e ele sorri pra mim

— Eu sei, mais essa porra arde — ele faz uma careta.

— Eu não sei nem o que falar — dou risada querendo arrancar isso do meu braço, e da minha barriga. Ele tem razão arde demais.

— Isso significa que estamos juntos né? — ele pergunta, com receio.

— Meu anjo, estamos casados, isso aqui é pra sempre. — falo e ele sorri pra mim já eu fico seria

— Calma, eu nunca terminei com você, foram as circunstâncias... — Ele se explica e encolhe os ombros.

— Casados, entendeu? — pergunto e ele me da um selinho.

— Sim, senhora Blake — ele responde, dou um sorriso pra ele, gostando de como isso soa.

Nao importa que esse seja meu nome a vida inteira, agora parece mesmo que é nosso nome de casados. Senhora Blake, eu sou a mulher dele.

Descemos juntos para o primeiro andar, onde fomos recebidos com capuccinos e muffins bem fofinhos de chocolate com gotas de chocolate. Os meus favoritos.

— Max eu te amo — falo abraçando ele que me abraça, porém ele esta tao sério, viro para o Ethan que encarava o Dylan — Não demonstro com tanta frequência mais eu não te odeio — brinco com o Ethan  que me puxa pela cintura e eu solto um uff de surpresa.

— O que foi isso? — Dylan pergunta e eu to toda confusa com a atitude.

— Ela ficou, cinco fodidos anos sem fazer isso, e ai você vem e — ele para de falar me apertando mais — ela ficou tanto tempo, ela era nossa neném, praticamente virgem e você — ele ta bravo, muito bravo eu seguro ele tentando impedir que ele faça algo porque sendo sincera os gêmeos são enormes.

— Max, uma ajudinha aqui?

— Não, Ny. Você sofreu muito eu não quero apoiar isso — ele fala e eu suspiro.

— Eu e ela nos conhecemos desde sempre e temos uma história, não acho que seja da conta de vocês, afinal vocês chegaram agora.. — olho ele fazendo uma careta.

— Dylan — o repreendo

— desculpa eu escolhi mal as palavras — ele Respira fundo — sei que se importam com ela.

— Se importar? Ela é nossa irmãzinha, e você já machucou muito ela — eles falam juntos, eu não sei como isso acontece mais gosto dos gêmeos falando juntos.

— Ela também é minha irmã, e é assim desde sempre eu nunca magoei ela por que eu quis, nunca. — Dylan fala e eu respiro fundo.

— ei vocês três — falo e dou um sorriso — sem brigas por favor, não da pra mudar o que aconteceu e se pudesse eu não mudaria — deixo isso claro — então por favor, só me apoiem nessa. — peço para os gêmeos

— se ele te machucar eu mato ele — o interessante é que foi Max quem falou isso eu solto Ethan e abraço ele.

— obrigado por cuidar de mim, amo vocês — falo abraçando ambos o que é complicado mais consigo.

Sou tão pequena aqui no meio desses três homens gatos.

— Ok, então agora tenho que contar mais uma coisa. — e assim mostro a tatuagem.

Irma do meioOnde histórias criam vida. Descubra agora