sou eu que seguro na minha mão enquanto durmo
sou eu que me faço cafuné
e me conto historinhas até o sono chegar
sou eu que me abraço e assim me mantenho até despertar
as vezes aceito ajuda do travesseiro
mas só as vezes
porque ele não dura a noite toda
sou eu que me ouço contar sobre meu dia e sobre como poderia ter feito algo diferente, mas não pensei na hora
sou eu que ouço minhas lamentações
desabafos
sensações
sentimentos
sou eu que me vejo chorar quando a coisa aperta
e sou eu que me conforto
me abraço
me digo que vai ficar tudo bem
que vou dar conta
e se não der, que eu saiba que eu ainda estarei aqui comigo[15/09/2023]
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Um pouco de tudo
PoetryTempestades vêm e vão. Será que estamos preparados para passar por tudo? Para se apaixonar perdidamente? O que você está sentindo agora? Consegue descrever? Consegue identificar e aceitar as suas inseguranças? Do que você sente falta? Quais são suas...