𝙀𝙈𝙈𝘼 𝙂𝙍𝘼𝘾𝙀 𝙈𝙔𝙀𝙍𝙎
— Aceitei a proposta da Marta. Fico tão ansiosa por não saber como ficará o vestido. Expliquei em detalhes tudo que gosto. A palheta de cores, renda, tecido e caimento. Não sei se quer a cor do vestido, modelo ou se será como imagino. Deixei tudo ao seu critério.
— Senti muito medo de que eu não gostasse do vestido no dia mais importante da minha vida. Mas tudo passou quando lembrei de quem estará me esperando no altar e de como isso não passa de uma farsa mal elaborada.
— Voltamos por volta das 15:00 hrs apenas eu e a insuportável da Cooper fomos deixadas na mansão. Jenna nos deixou e voltou para a Orcorporation. Às 17:30 ouço um carro chegar, pela varanda por entre as cortinas a vejo bater a porta e subir a escadaria um pouco distraída carregando sacolas da Dior. Volto para a cama imaginando que ela subirá até aqui, mas não foi o que aconteceu.
— Às 18:00 horas desço para o jantar. Encontrando todos a mesa sorrindo e conversando. Parecem uma família normal e feliz. Puxo a cadeira que faz barulho na madeira denunciando minha presença silenciosa.
Emma — Boa noite!
Todos — Boa noite! — Sento distante da Ortega. Ela conversa com Bianca enquanto como em silêncio.
— Passamos o horário do jantar todos juntos a mesa. Não fiz questão de entrar na conversa. Metade do que falam ou acham graça, eu não entendo. Apesar de tudo o ambiente está calmo e agradável até Jenna receber uma ligação misteriosa e se retirar da mesa ao telefone.
— Apesar da curiosidade, não perguntei a nenhum funcionário sobre onde ela possa ter ido. Não sou babá da Ortega e muito menos namorada. Gostaria que ela parasse de pegar tanto no meu pé, assim como não pego no dela. Volto ao quarto após o jantar, alcanço meu livro sobre o criado-mudo e passo a viajar na leitura. Não sei ao certo quanto tempo fiquei submersa ao mundo imaginário, onde o amor é verdadeiro e cativante.
— Volto ao porre do mundo real com um papel passando por debaixo da porta. Afasto a coberta sem retirar os olhos do papel. Me aproximo com pressa para pegá-lo. Retorno a cama com ele em mãos e sento-me na beirada para ler o recado.
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■𝙼𝚎 𝚎𝚗𝚌𝚘𝚗𝚝𝚛𝚎 𝚊𝚐𝚘𝚛𝚊 𝚗𝚘𝚜 𝚓𝚊𝚛𝚍𝚒𝚗𝚜 𝚍𝚊 𝚖𝚊𝚗𝚜ã𝚘. É 𝚗𝚎𝚌𝚎𝚜𝚜á𝚛𝚒𝚘 𝚌𝚘𝚗𝚟𝚎𝚛𝚜𝚊𝚛𝚖𝚘𝚜 𝚜𝚘𝚋𝚛𝚎 𝚊𝚕𝚐𝚞𝚗𝚜 𝚊𝚜𝚜𝚞𝚗𝚝𝚘𝚜.
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— Uma carta digitada e sem remetente. Só pode ser uma pessoa.
Caminho até o closet, pegando um hobby de cetim preto rendado nas extremidades e o jogo por cima da camisola. Acho que Jenna não vai se importar se eu pegar emprestado. O que os olhos não veem, o coração não sente.
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VINGANÇA
FanficEmma Myers, uma garota cheia de sonhos, determinada e um tanto petulante. Enxerga o mundo da sua forma. Com um olhar mágico, colorido e cheio de vida. Dá sua maneira tenta seguir após presenciar o assassinato de sua mãe. Seu pai, amigos, seu trabalh...