𝐁𝐞𝐦-𝐯𝐢𝐧𝐝𝐚 𝐚𝐨 𝐢𝐧𝐟𝐞𝐫𝐧𝐨

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NARRADORA

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NARRADORA

— Emma corre para longe como se não houvesse o amanhã. Sem olhar para trás, dá o máximo de si para fugir de sua noiva. Myers se amaldiçoa por procurar ajuda mesmo após o alerta de Galpin. Conhecedora das consequências, não há desculpas válidas que possam convencer Ortega a não matá-la.

— Seu erro foi confiar demais em alguém que mal conhecia. Jenna não mataria Ajax pois sua traição já era prevista. As desavenças declaradas, os colocam em alerta por anos. Do outro lado, Emma, que nessa guerra de gigantes é descartável. Apenas uma garota de sorte que sobreviveu a Jenna Marie Ortega e sua família. Por quanto tempo?

— A sonhadora estudante após dois dias vivenciando o lado passivo da Capo, caiu na grande ilusão de que poderia salvá-la de si mesma, sem entender o porquê de querer salvar alguém que não quer ser salva e pior, alguém que não quer salvá-la. Apaixonou-se por sua futura torturadora. Myers sente que seus sentimentos confusos são como livros já lidos, mas agora empoeirados estão em uma estante qualquer.

— A confusão mental e o cansaço a fez cessar a correria e tomar a decisão mais precipitada de sua vida. Caminhar de volta aquele lugar, de volta para Ortega, de volta ao inferno. Por mais bizarro que isso pareça, Emma se encontra sozinha e não tem para onde ir. Sem dinheiro, amigos e família. No meio de uma tempestade que assola São Francisco. Ela reconhece que tudo é melhor que Jenna, mas voltar é sua única opção agora. Com o coração mais uma vez dominado pela ilusão de tentar explicar-se, de que tudo ficará bem.

 Com o coração mais uma vez dominado pela ilusão de tentar explicar-se, de que tudo ficará bem

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𝐄𝐌𝐌𝐀 𝐆𝐑𝐀𝐂𝐄 𝐌𝐘𝐄𝐑S

— Chego encharcada na catedral onde se sucessederia o casamento de Ajax. A primeira pessoa que vejo é Barclay com olhos furiosos vindo em minha direção. É assustador vê-la assim, tão sombria quanto sua amiga. Nunca a vi tão furiosa assim.

Emma — Ai! — Agarra meu braço cravando suas unhas.

Bianca — Você é a maior das vadias! Eu podia te matar agora, mas esse prazer a Ortega vai querer. — Liberto meu pranto, não pela dor que me causa, mas pela que virá.

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