Infiltrada - Englot Fanfic

Conexões Fragilizadas

Olá!! Passando aqui para deixar mais uma atualização!! 😜

Tardo mas não falho 😅

Boa leitura e obrigada pelo carinho com a fic 😘

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Engfa Waraha' Point of View

Despertei com o eco rítmico da máquina de monitoramento cardíaco. Ao abrir os olhos, a visão embaçada revelou a presença de uma máscara de oxigênio, que removi com cuidado antes de me confrontar com o ambiente asséptico do quarto branco. Uma dor latejante pulsava em minha cabeça, acompanhada pela inegável consciência de que estava em um hospital.

- Oficial Waraha? - Uma voz surgiu, e meus olhos se dirigiram para um policial que, até então, parecia se dissolver na neutralidade das paredes. - Vou chamar um médico. - Sua voz saiu como um eco distante, enquanto ele se retirava do quarto.

O retorno do médico foi anunciado pelo arrastar silencioso de seus passos. Ele se aproximou, semblante sério.

- Como está se sentindo? - Perguntou, lançando um olhar atento.

- Como se tivesse sido atingida por um furacão. - Respondi, minha sinceridade pairando no ar.

Ele desenrolou pacientemente a narrativa sobre as complicações cardíacas desencadeadas pelo uso das drogas, a intervenção médica que se seguiu e a terapia intravenosa que buscou purificar meu sistema.

- Você teve complicações cardíacas devido ao uso das drogas - explicou o médico com calma. - Tivemos que intervir rapidamente para estabilizar seu ritmo cardíaco. Você recebeu uma terapia intravenosa para ajudar a purificar seu sistema e minimizar os danos.

- Entendo - murmurei, tentando assimilar a informação. - E agora, como estou?

- Seu quadro é estável, mas precisamos monitorar você por mais algum tempo para garantir que não haja recaídas e esperar os resultados dos seus exames. - ele respondeu, mantendo o olhar atento sobre mim.

- Onde está meu chefe? - interrompi, sentindo a urgência de falar com ele.

- Vou chamá-lo - disse o médico, saindo do quarto.

Minha tentativa de me erguer da cama revelou um corpo dolorido e uma cabeça que pulsava em protesto. Cada movimento parecia intensificar a dor, lembrando-me do quão frágil meu estado ainda era. A espera pelo chefe se arrastava, cada segundo parecendo uma eternidade enquanto eu tentava processar tudo o que havia acontecido.

Nawat entrou na sala, seu semblante carregando uma mistura de alívio e tensão.

- Conseguimos? - indaguei ansiosa, buscando sinais de triunfo em seu rosto.

Um sorriso se formou em seus lábios.

- Champmie está preso. Iniciamos o interrogatório, e sua confissão gravada sobre a produção das drogas e o site já são suficientes para alguns anos na cadeia. Mas ele solicitou a presença de um advogado - informou.

- Claro que solicitou - murmurei.

- Estamos investigando o ataque à Chompu Athita. Ele se recusa a falar sobre isso - disse. - Chompu teve alta hoje. Planejamos interrogá-la novamente.

- E Charlotte? - perguntei, desviando o foco para outro ponto crucial.

- Está bem. Esteve aqui ontem, desferiu um soco em Champmie e machucou a mão.

Contive o riso, imaginando a liberação emocional que esse soco representou.

- Acho que ela queria fazer isso há muito tempo.