Uma História de Amor

1 - Pressão

Bem-vindos a minha mais nova história. Só para dá-los um aviso rápido, a história é ambientada no século XIX - 19, porém com uma mistura de eras para facilidades de roteiro, unicamente. Sendo assim, fica mais fácil para essa autora que vos fala, no quesito busca por materiais de pesquisa, e conveniências de narrativa. 

Peço-lhe que ignorem os erros, e aproveitem a leitura. Aceito comentários, dessa forma saberei se devo continuar com a história e o que vocês estão achando rs além de me motivar, claro. Também sintam-se a vontade para deixarem suas críticas construtivas. É isso.

Obs.: a história é Lauren G!p, então, já sabem, se não gostam, não leiam.

Bijundas! 😘

Seu punho movia-se com agilidade sobre o papel, utilizando a caneta tinteiro com a familiaridade de quem sempre gostou de escrever.

Ouvia a tudo que Cesar lhe falava em seu relatório diário. Era seu braço direito, afinal, além do que poderia chamar de algo mais próximo de um amigo.

Estava sentada em sua cadeira de madeira bruta e escura com estofado macio em tecido, a paisagem da janela francesa com as cortinas abertas as suas costas deixava a vista de qualquer um que olhasse por ela seus longos hectares de terra, com gente trabalhando por todo o lado, soldados de prontidão em seus postos em muros altos e nos portões dianteiros. Estava dentro de sua fortaleza, cercada por aqueles de sua suma confiança. 

- Diga a Elliot que continue a exploração o quanto der. E Mande que  Damian saia urgentemente em recrute de novos homens - ia dizendo conforme deslizava sua mão em uma caligrafia impecável. - Se as coisas estiverem muito ruins, entraremos em hiato por alguns dias até que tenhamos pessoal suficiente. 

- Entrar em hiatos não vai deixar os Senhores felizes, senhora - o homem contesta, ciente do que aquilo causaria.

- Eu me resolvo com eles, não se preocupe.

Suspirando, o pião coçou sua barba por fazer e olhou para além da cabeça de Lauren, vendo alguns homens ao longe empurrarem uma enorme catapulta. Estavam se preparando para qualquer princípio de ataque, uma vez que os Jordan's, seus vizinhos rivais, não tem dado descanso nas emboscadas.

Esse era o tópico que precisavam conversar.

- Precisamos falar sobre o ataque a Cawld River.

Isso finalmente chama a atenção da governadora, que dá uma pausa em sua escrita para elevar o olha até seu subordinado.

- Conseguiram novas informações? Jhon capturou algum dos bastardos?

Cesar negou com a cabeça, sentido.

- Não. Mas as famílias ali estão assustadas ainda. Há relatos de que muitos estão evacuando para o norte de Shoreham.

- Dobre a presença de guardas nos arredores. Tentarei ir por lá ainda estes dias.

Ele segue negando, pressentindo que Jauregui talvez não estivesse entendendo a gravidade da situação.

- Não se trata apenas disso, senhora.

Deixando a caneta sobre a folha, a mulher apoia os braços sobre a mesa e entrelaça os dedos. Seu rosto é impassível, livre de qualquer expressão que pudesse dar a Cesar qualquer indício do que está pensando ou sentindo.

Como sempre.

- Pois diga-me do que se trata, então?

Respirando fundo, ele dá um passo a frente.