MINHO
É claro que não pensei em mais nada nas últimas vinte horas além de deslizar para dentro do corpinho firme de Jisung. Por alguma razão, ele era mais sexy para mim quando demonstrava estar vulnerável e inseguro do que quando ronronava palavras sujas ao telefone para um de seus clientes. Talvez porque só nesse momento eu percebi que ele estava realmente sendo ele mesmo.
Quando recebi a mensagem dele, corri para a porta. Tomei banho e me troquei depois de uma manhã ocupada por ensaios.
Mas agora eu estava finalmente a caminho de Jisung – para tocá-lo e beijá-lo, para sentir sua pele contra a minha e ouvir os sons que ele fazia quando estava excitado. Dirigi todo o caminho com uma ereção dolorosa antes de parar bruscamente no estacionamento perto de seu complexo de apartamentos.
Quando Hannie atendeu a porta, ele já estava corado e sem fôlego.
— Você veio — disse ele, como se estivesse surpreso. Notei que sua mão tremia onde segurava a porta. Ele estava nervoso.
— Você está brincando? Existe um homem na terra que não viria? — Joguei ansiosamente meu chaveiro e carteira em uma mesa próxima, quase derrubando o móvel barato no chão antes de entregar a ele as flores que levei.
Hannie corou ainda mais.
— Para mim? Por quê?
— Tivemos um encontro. Eu deveria ter levado flores para você ontem à noite.
Ele olhou para mim com ceticismo.
— Você não precisava fazer isso. Eu já concordei em dormir com você.
Respirei fundo para tentar me acalmar. Eu fiquei tão ansioso no carro a caminho que já entrei preparado para o sexo.
Depois de me aproximar de Hannie, segurei seu queixo com as mãos.
— Você é lindo, gentil e sexy para caralho, Jisung. Qualquer homem teria sorte em levar você para a cama. Por favor, não duvide disso nem por um segundo.
Seus olhos suavizaram. Tão doce.
— Você tem jeito com as palavras, sr. Uber Minho.
Eu soltei uma risada.
— Só Minho já está bom.
— Estou feliz por você estar aqui... Minho. — Seus olhos encontraram os meus e se fixaram neles.
Inclinei-me para frente e rocei meus lábios nos dele.
— Eu também. Muito, Hannie.
O beijo foi uma exploração provocante. Minhas mãos permaneceram em seu rosto enquanto as dele pousaram em meu peito e agarraram minhas roupas. As bochechas redondas de Hannie estavam macias como se ele tivesse acabado de fazer a barba. Passei os dedos pelo pescoço fino e pelos ombros. Pequenos murmúrios e suspiros escaparam quando comecei a acariciar sua boca com minha língua.
Mudei meus beijos para seu pescoço e para baixo, no colarinho de sua camisa. Os dedos de Hannie se enrolaram em meu jeans e aproximaram nossos quadris até que senti o quão duro ele estava contra meu próprio comprimento rígido. A textura de sua pele, o seu sabor doce, o cheiro suave de sabonete e os gemidos vindos de sua garganta foram suficientes para me tirar da minha maldita sanidade.
— Tudo bem? — Murmurei contra sua clavícula enquanto passava minhas mãos sob sua camisa até alcançar as costas dele. Sua pele era quente e macia, os músculos perfeitos se moviam sob as pontas dos meus dedos.
— Uhum — disse ele, sem se afastar.
Eu me afastei e olhei para ele com um sorriso. Ele estava hipnotizado, com os olhos vidrados. Seus lábios estavam levemente inchados e vermelhos por causa das minhas mordidinhas, e seu peito arfava, ele soltava pequenos ofegos baixinhos.
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Hot Ride | MinSung
FanfictionHan Jisung, um rapaz que trabalha com sexo por ligação, entra no Uber de Minho. O perfil do motorista diz que ele é surdo. Graças a Deus, certo? Caso contrário, ele ouviria a conversa suja de Jisung com seu cliente. O que seria muito embaraçoso, con...