Capítulo 6

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JISUNG

Percebi que a forma como enfatizei as palavras "me foder" chamou a atenção de Minho. Assim que as palavras saíram da minha boca, seus olhos adquiriram um brilho faminto que fez meu estômago apertar. Ele subiu na cama apoiado nas mãos e nos joelhos até pairar sobre minhas pernas estendidas. De repente, ele agarrou minhas calças e cuecas, e as arrancou com um grande puxão.

O impulso me puxou até a metade da cama, até que eu estivesse deitado de costas sob suas pernas abertas. Olhei para ele, surpreso, e vi uma expressão adoravelmente culpada em seu rosto.

— Está bem, é você quem manda — Minho brincou, dando um beijo no meu nariz antes de descer e passar as mãos gananciosas pelo meu peito até os quadris.

Ele ainda estava totalmente vestido e eu estava completamente nu. Por alguma razão, o contraste deixou meu pau ainda mais duro, o que eu não achava nem remotamente possível. A boca de Minho começou a seguir suas mãos até que ele traçou uma linha do meu umbigo até meu pau com sua língua quente e úmida. A pouca barba começando a crescer depois de dois ou três dias sem se barbear, estava arranhando minha pele da melhor maneira possível, e eu não pude deixar de estender as mãos para sentir a aspereza nas pontas dos dedos.

Senti todos os meus abdominais contraírem e um ruído embaraçosamente desesperado escapou da minha garganta. 

— Oh, Deus. Porra!

— Hum. — Minho parecia muito orgulhoso de si mesmo. Suas mãos percorreram o interior das minhas coxas até que ele finalmente tocou meu pau.

— Isso! — Eu sibilei, arqueando-me em seu aperto. — Por favor, Minho. 

Seus olhos percorreram meu eixo pulsante enquanto ele se inclinava para deslizar sua língua por todo o comprimento. Foi incrivelmente bom. Eu queria enfiar meus dedos em seu cabelo e puxá-los, mas não queria arriscar machucá-lo ou fazer qualquer coisa que o fizesse parar de me tocar.

Enquanto sua língua continuava acariciando meu comprimento para cima e para baixo, sua mão se estendeu e agarrou minhas bolas, puxando levemente até que estrelas tomaram minha visão e minhas pernas tremeram como se eu não pudesse controlar meu próprio maldito corpo.

Eu definitivamente não conseguia controlar meu maldito corpo.

— Mais — implorei. — Mais, Minho! Por favor. 

Seu olhar perfurou o meu enquanto ele me levou completamente em sua boca e chupou com força. Meus olhos rolaram para trás enquanto eu engasgava com minha própria saliva e procurava apoio com as mãos nos lençóis. Ah, merda, então é por isso que toda essa agitação. Eu não iria durar. O que eu estava pensando?

— Minho — arfei. — Eu não consigo... Ah! Porra!

Ele sorriu para mim com os lábios bem esticados sobre meu pau pulsante. Com os olhos queimando nos meus, ele pegou meu pau na mão e acariciou-o, mantendo a boca apenas sobre a cabeça e chupando até que eu não conseguisse segurar meu orgasmo nem mais um segundo. Assim que comecei a gritar e gozar, Minho se afastou e deixou meu esperma escorrer por todo seu rosto. Eu nunca, nem em um milhão de anos, poderia imaginar algo tão quente, tão obscenamente delicioso. Foi o suficiente para me fazer gozar ainda mais, pintando listras brancas em seu queixo e lábios, bochecha e nariz.

— Oh, Deus. O-Oh, Deus — eu gaguejei. — Oh, meu maldito Deus. Eu... eu... Jesus, Minho. 

Caí de volta na cama e respirei fundo. Minho subiu na cama, limpando deliberadamente o esperma do rosto e sugando-o dos dedos. Meu pau começou a endurecer novamente de imediato.

— O que... — Eu nem sabia o que dizer. — O q-que você está fazendo? 

— Me preparando para a segunda rodada. Só estou tentando ingerir algumas calorias antes...

Estendi a mão e agarrei seu rosto, puxando-o para me beijar. Assim que me provei em sua língua, senti meu pau endurecer ainda mais.

— Você p-pode... v-você vai... — Jesus, por que não consigo mais pronunciar frases completas?

— Shh, temos a noite toda, Jisung — ele murmurou contra meus lábios. — Eu farei o que você quiser para que você se sinta bem, ok? Apenas respire fundo e relaxe. Deixe-me cuidar de você.

Tentei respirar fundo, mas parecia que cada célula do meu corpo estava vibrando em alta potência. Meu cérebro apitou como o telefone de uma celebridade ligando depois de um vôo de doze horas. Tantas coisas para ver e fazer, e tocar, e provar, e experimentar, e...

Os lábios de Minho eram macios como algodão enquanto roçavam os meus. Sua mão subiu para tirar os cachos selvagens do meu rosto e eu abri os olhos para encará-lo.

— Oi — ele sussurrou com um sorriso suave. Meu estômago revirou completamente e posso ter me apaixonado um pouquinho pelo meu Uber.

— Oi — eu resmunguei.

— Você é tão sexy, Hannie. Sério, o homem mais sexy com quem já estive. 

Eu me perguntei se seria possível que meus olhos saltassem das órbitas ou que meu coração saísse trovejando do peito.

O que devo responder? Obrigado?

— Mmm? 

Ótimo. Foi uma boa escolha.

O lábio inferior de Minho enfiou-se sob os dentes da frente enquanto ele tentava não rir.

— Você também é fofo para caramba — disse ele. — Estou um pouco preocupado se você vai hiperventilar ou simplesmente desmaiar em mim. 

— Estou mais preocupado com a possibilidade de desidratar — admiti, finalmente me acalmando o suficiente para falar como um ser humano. — Quantas vezes posso gozar antes de você ter que ir? 

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