Capítulo 2

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Aria despertou cedo naquela manhã, os primeiros raios de sol ainda tímidos no horizonte

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Aria despertou cedo naquela manhã, os primeiros raios de sol ainda tímidos no horizonte. Ela se levantou lentamente, sentindo o frio da madrugada envolver seu corpo enquanto caminhava até o banheiro. O chuveiro quente ajudou a clarear sua mente, mas não afastou completamente a inquietação que a acompanhava desde a chegada à mansão.

Depois do banho, Aria se enrolou em um robe macio e caminhou até a janela de seu quarto. A vista era de tirar o fôlego. O sol nascente pintava o céu com tons de rosa e laranja, enquanto as sombras da noite recuavam lentamente. Era o terceiro dia delas na mansão, e ela se sentia cada vez mais intrigada pelo lugar e pelo misterioso Conde Alexander Dragomir.

Desde a chegada, elas haviam visto o Conde apenas uma vez além da recepção inicial. Foi um encontro breve, quando estavam descendo para jantar e ele estava trancado no escritório. No primeiro dia, ele havia mencionado que sua sobrinha chegaria em alguns dias, mas não especificou quando exatamente. Até lá, as irmãs estavam dispensadas de suas tarefas, mas continuariam a receber pelo serviço. A incerteza deixava Aria inquieta, mas também curiosa.

Vestiu-se rapidamente e desceu para o café da manhã assim que o sol nasceu. A mansão, com seus corredores vastos e silenciosos, parecia um labirinto de mistérios. Durante o dia, apenas ela, Luna e Adrian circulavam pela casa. A presença do Conde parecia ser uma sombra constante, mas ele mesmo estava sempre ausente.

Aria entrou na sala de jantar, onde uma mesa estava elegantemente posta com uma variedade de pães, frutas e chá. Luna já estava lá, parecendo igualmente pensativa.

— Bom dia, Aria — disse Luna, sorrindo. — Dormiu bem?

— Bom dia, Luna. Sim, dormi. E você?

— Bem também. Ainda me acostumando com o lugar. É tão grande e... vazio.

Aria assentiu, pegando uma xícara de chá e se servindo de alguns pães. — Concordo. Parece que há segredos em cada canto dessa mansão.

Elas comeram em silêncio por alguns minutos, cada uma perdida em seus próprios pensamentos. Finalmente, Aria decidiu que precisava explorar mais a mansão e seus arredores. Após o café, se despediu de Luna e foi até o jardim.

O ar fresco da manhã a envolveu quando saiu pela grande porta de madeira que dava para os jardins. As plantas e flores eram cuidadosamente cultivadas, criando um paraíso de cores e fragrâncias. Caminhou pelos caminhos de pedra, sentindo a brisa suave e apreciando a tranquilidade do lugar.

Seguiu um pequeno caminho que levava a um lago escondido. Era um lugar sereno, cercado por árvores antigas cujas folhas formavam um tapete natural ao redor da água. Aria se sentou em um banco de pedra, observando as leves ondulações na superfície do lago e deixando seus pensamentos vagarem.

O som do farfalhar das folhas e o canto distante dos pássaros criavam uma sinfonia natural que acalmava sua mente. Enquanto estava perdida em seus pensamentos, ouviu passos leves atrás de si. Virou-se e viu Adrian, o mordomo, aproximando-se com um sorriso gentil.

Sombra Escarlate: Sangue e SegredosOnde histórias criam vida. Descubra agora