Em meio às sombras de um passado nebuloso, duas órfãs, Aria e Luna, são enviadas pelo orfanato para trabalhar no imponente castelo do enigmático Conde Alexander. O motivo? Cuidar da suposta sobrinha do conde, uma criança misteriosa que raramente é v...
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O amanhecer trouxe uma atmosfera de expectativa e energia renovada à mansão Dragomir. Aria e Luna se levantaram cedo, ambas ansiosas pela chegada da pequena Lavinia Vasiliev. O movimento começou logo nas primeiras horas da manhã, quando um caminhão de móveis estacionou na entrada principal. Adrian, sempre eficiente, coordenava a entrega enquanto Aria e Luna observavam com curiosidade.
— Bom dia, senhoritas — cumprimentou Adrian, sua voz firme mas cordial. — Parece que tudo está indo conforme o planejado.
Aria e Luna observaram com fascinação enquanto os organizadores montavam o quarto. Tudo era feito com uma eficiência impressionante, cada peça de mobília sendo colocada no lugar exato, cada detalhe cuidadosamente ajustado. Era evidente que a bebê teria tudo o que poderia precisar, e mais.
— A organizadora vai montar tudo em um tempo recorde — explicou Adrian, indicando uma mulher de meia-idade com uma expressão de concentração enquanto dava ordens aos entregadores.
— Isso é incrível — comentou Aria, seus olhos brilhando de admiração. — Não posso acreditar em quanta coisa eles trouxeram.
— O Conde Alexander queria ter certeza de que sua sobrinha tivesse tudo do melhor — explicou Adrian, com um pequeno sorriso. — Ele é muito protetor com a família.
A organizadora, uma mulher eficiente e meticulosa, dirigia os trabalhadores com precisão. Aria e Luna ficaram impressionadas com a rapidez e a habilidade dela, vendo o quarto vazio transformar-se em um espaço acolhedor e cheio de amor em poucas horas. O quarto da bebê tomava forma diante de seus olhos. Cada detalhe parecia ter sido cuidadosamente pensado: um berço de madeira clara, macio e aconchegante, uma poltrona de amamentação estofada em veludo azul, e prateleiras recheadas de brinquedos e livros infantis. Tudo era novo e reluzente, perfeito para acolher a recém-chegada, era um quarto digno de uma princesa.
— Isso é mais do que eu imaginava — murmurou Luna, encantada, enquanto observava os toques finais serem aplicados.
— Sim, é perfeito — concordou Aria, sentindo uma onda de ternura pelo pequeno ser que logo ocuparia aquele espaço.
— É muito mais do que um bebê precisaria — comentou Luna, sorrindo ao ver um móvel especialmente projetado para trocas de fraldas.
— Sim, parece que o Conde quer garantir que ela tenha tudo de que precisa — respondeu Aria, admirando a atenção aos detalhes.
Na hora do almoço, Aria e Luna decidiram se juntar aos outros empregados na área de convivência da cozinha. A atmosfera era animada, com risadas e conversas fluindo livremente. Adrian estava lá, conversando com e a cozinheira, uma mulher gentil de meia-idade chamada Marta que preparava as variedades de pratos deliciosos. Aria notou que a cozinheira lançava olhares furtivos para Adrian, um leve rubor colorindo suas bochechas.
— Bom dia, senhoritas. Espero que estejam com fome! — disse Marta, sua voz calorosa.
— Estamos, sim, Marta. Muito obrigada — respondeu Luna, parando ao lado de Aria.
