O estagiário e o chefe. - MinChan

Uma Noite Quente.

Dos inúmeros sentimentos que poderia ter naquele momento, arrependimento com certeza não era o que se passava pela cabeça de Christopher. Não estava preocupado se alguém falaria sobre na segunda-feira, tampouco se importava se alguém os veria. Minho era bom, tinha uma pegada que só Deus, seus beijos deixavam o australiano de pernas bambas. Poderia querer manter uma pose, mas ainda não tinha perdido o juízo para não aproveitar o momento, independente de quem o garoto era.

As pessoas estavam mais para lá do que para cá, ninguém se importava mais com o que fariam, mas não é por isso, que seria um livro totalmente aberto. Bang queria sim se esfregar com o Lee, o resto da noite toda se lhe fosse permitido, mas não ali, o que queria fazer era inapropriado demais.

- Você mora aqui perto? Minha casa fica a uns 30 minutos e acho que se eu chegar com meu estagiário, meus pais podem não gostar, você é novo na empresa e isso pode te causar problemas. - Minho sorrira genuinamente com a preocupação daquele em que tinha um jeito peculiar de o tratar, e também pelo auto convite para algo a mais. Ele mesmo poderia propor, mas esperava ser rejeitado, felizmente, tal "pedido", não precisou sair dele.  Maneou a cabeça de modo positivo e o puxou para que pudessem sair do estabelecimento.

Já do lado de fora, pediram um carro para a casa do coreano, que ficava a poucos minutos dali. Não evitaram uns beijos, mãos bobas, carícias e sorrisinhos, pareciam um verdadeiro casal. Tanto que ao entrarem no uber, o próprio motorista comentou que achava muito bonito esse tipo de relação, mesmo que os garotos não tenham dito nada.

O trajeto até a casa do mais novo fora rápido, principalmente porque já eram 3 da manhã, não tinha trânsito e poucas pessoas na rua. Entrou direto para a parte dos elevadores, dando boa noite novamente para o porteiro da madrugada que ainda era o mesmo. O senhor achara curioso alguém ali, já que o Lee nunca levava ninguém, mas um sorriso brotara em seus lábios.

Não precisou chegar exatamente no apartamento para que voltassem aos beijos quentes, já no elevador aproveitavam um o sabor do outro, não queriam parar, estavam imersos, cheios de desejos. Devido ao horário não precisavam nem se preocupar se teriam pessoas ali. Ainda que fosse uma sexta-feira/sábado, Minho tinha escolhido aquele prédio de propósito, a vizinhança só tinham idosos que não perambulavam nas madrugadas.

Christopher estava tão sedento e entregue aos toques do coreano, que mal o largara para que este abrisse a porta de entrada. O Lee até mesmo ao entrar, pegou Bang no colo, o garoto não era obrigado a saber que este tinha gatos, e não queria comprometer o rabo dos animais. Ele já sabia pontos específicos onde os bichanos gostavam de ficar, então, não tinham riscos.

Seguiram direto para o quarto, onde a porta fora fechada. Ao deixar o australiano em sua cama consideravelmente grande, era bem espaçoso, sentiu-se aliviado por nenhum felino ocupar o cômodo. Tirou a camisa que já estava aberta, dando agora total visão de seu tronco para o moreno. Este que sorriu em satisfação, Minho é deslumbrante, o tipo de cara que atraía ao Bang, estava no outro. Felizmente, não fez questão de esconder seu anseio pelo mais novo, puxou-o pelo cinto da calça, para que se aproximasse.

Desfivelou o acessório, abriu e tirou-o, jogando longe do corpo pouco maior que o seu. A mão curiosa apertando levemente, porém massageando com vontade o volume por cima da peça de couro, o Lee sorriu sacana com tal atitude, mordendo o lábio  inferior em satisfação.

- Me mostra como você gosta de fazer? - Não era necessário uma resposta. Tivera a calça aberta e tirada de seu corpo, restando somente a boxer preta. Chan suspirou em deleite com a marcação no tecido. Não negaria, estava louco de vontade do garoto, queria o provar de várias formas, e não controlava o ímpeto que estava de o sentir.

- Não sabe como desejei a noite toda estar aqui, nessa posição, te mamando até gozar na boca. Eu quero tanto, Minho... - Sua fala era carregada de erotismo, fazendo com que o pau do mais novo fisgasse dentro da cueca. O suficiente para fazer com que o próprio colocasse o cacete pesado para fora e puxasse a cabeça do australiano em direção a ele.