CAPITULO 1: Querida Vovozinha

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~Essa história é mal pensada, mal escrita, mal traduzida, possui personagens ruins, enredo merda, desenhos ridículos e não deve ser lida por ninguém que tenha amor paterno~

Cyno era um garoto animado.
Gostava de correr pela casa com seus brinquedos, gritando onomatopeias e pulando no colo de sua mãe. Era um garoto de doze anos, de pele escura como a de seu pai, e o cabelo branco e olhos vermelhos de sua mãe e que tinha tudo que poderia querer, uma família amável e estável que sempre fazia o possível para vê-lo feliz, não que fosse mimado, pelo menos não por seus pais, que sempre tinham que repreendê lo um pouco por ser muito atentado, mas sim por sua avó, que sempre teve o garoto como um xodó.

O pequeno corre em direção a sua mãe, seus pés poderiam ser pequenos mas sua velocidade era incrível. Suas mãozinhas vão em direção a pedra gelada da bancada de sua casa e seus olhinhos vermelho-vivo avistam sua mãe cortando os legumes para fazer sua tão famosa sopa de letrinhas.

-Mamãe, a gente já pode comer? - Pergunta o garoto de cabelos brancos.

- Ainda não meu amor, a sopa ainda não ficou pronta e a vovó ainda está no banho" - A mãe responde com um sorriso gentil ao pequeno menino que fez um beicinho.

- "Para Diego, a canção mais desejada, e ele dança, ele curte, ele canta~~" - Cyno escuta vinda do banheiro a voz rouca, de cigarro e, possuída pelo ritmo Ragatanga de sua avó.

- Porque vovó insiste em cantar se ela canta tão mal? - Pergunta o garoto fazendo biquinho, o garotinho da a língua em direção ao banheiro para a onde sua avó estava, a amava muito mas detestava quando ela ""cantava"" ou como ele preferia dizer, berrava.

- Aserehe ra de h- - A cantoria foi cortada por um grito agudo seguido de um baque.

A casa antes composta pela voz alegre da senhora agora entra em completo silêncio, Cyno que antes estava com olhos fechados agora tem eles arregalados e a língua para fora já seca, a mãe que antes cortava os legumes logo derrubou a faca na bancada, correndo em direção ao banheiro.

-MÃE! - a mulher grita quando abre a porta do banheiro, a senhora não tinha o costume de trancar quando se banhava.

O garoto Cyno agora estava sozinho na cozinha, o grito de sua mãe foi ouvido ao longe, fazendo o corpo do garoto endurecer.
Os pés antes tão velozes agora vão em passos tensos em direção a onde sua mãe está, seu coração bate cada vez mais forte ao que parecia que agora ele quem dançava Ragatanga em seu peito, sua garganta completamente seca como a de sua avó deveria estar por culpa do cigarro, e sua perna trêmula como de sua mãe quando dançava nos barzinhos da esquina. Cyno finalmente chega na porta da onde veio o grito grutal de sua mãe, colocando o rosto aos poucos para dentro do banheiro ele sente o bafo quente da água do banho de sua avó, assim que seu corpo se acostuma com essa mudança repentina de temperatura ele abre seus e vê a visão que o assombraria até o fim de seus dias, sua avó pelada... e morta.

-10 anos depois-

O sol entra pela fresta da janela batendo no rosto do, agora homem, Cyno, seus olhos abrem devagar se acostumando com a luz nova, ao olhar para o relógio em cima de sua cabeceira, vê que já se passava de meio dia. Ele levanta se espreguiçando, trajado apenas de uma cueca de oncinha, e vai até o banheiro, lavando o rosto e penteando seu cabelo, que diferente da época da infância, agora passava um pouco de seus ombros. Ele retorna ao seu quarto e troca suas vestes colocando seu habitual estilo, uma bermuda pega frango preta, blusa claramente dois tamanhos acima do seu com o símbolo do vasco, seu boné do New York times, um chinelo preto surrado e claro, uma corrente no pescoço que valia mais que todo o conjunto, provavelmente mais até que a sua mãe, sim, a sua mãe, agora sim estava chavoso e pronto para mais um dia.

Na falta de alegria, fume da verdinha (Cyno x Tighnari)Where stories live. Discover now