Cap 1

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Estava tentando dormir, mas logo sinto o carro parando, só que mesmo assim permaneço de olhos fechados. Aparentemente acabamos de chegar na nossa nova casa...

-Millie, acorde sua irmã, nós já chegamos- escuto minha mãe falar.

Ah é verdade... eu tenho uma irmã...

Não mencionei a mesma antes por ela ser uma completa idiota e irrelevante, para não ter que contar outra grande história, irei resumir para vocês...

Nós duas não nos damos bem.

E eu não tô nem aí.

-por mim ela dormiria pra sempre- Millie fala e dá um cutucão em meu braço- acorda sua preguiçosa!

-estou acordada sua babaca- retruco e abro os olhos vendo a mesma revirar o olhar para mim.

-meninas, por favor- meu pai fala abrindo a porta do carro.

-pois é filhas, estamos em um ambiente novo, casa nova... vida nova, vamos mudar não é?- agora quem fala é a minha mãe.

-igual das últimas vezes??- eu falo já levemente alterada.

-S/n... desça primeiro para reclamar- a mesma sai do carro e eu logo vou atrás.

Estava já de noite, porém a casa não parecia ser tão ruim. Eu tinha que esperar amanhecer para tirar minhas provas reais.

Mas pouco me importo, nós vamos nos mudar jajá mesmo.

Assim que adentro a minha nova moradia, olho ao redor examinando. Ela era mediana, porém bonitinha.

Dou de ombros e vou explorar o local.

-S/n, espere aí- meu pai me chama- pegue logo suas malas e suba levando-as para um dos quarto- ele ordena e eu reviro os olhos indo fazer o que ele mandou, afinal, se eu não fizer ele surta.

Pego todas as coisas que eu trouxe e finalmente posso sair para explorar o local.

Subo as escadas e entro em um quarto qualquer, quando automaticamente me simpatizo com ele.

Esse é meu.

Jogo minhas coisas em cima da cama e quando me viro dou de cara com Millie.

-quem disse que esse é seu??- ela pergunta querendo implicar.

-não há nome de ninguém aqui, ou seja, agora é meu- falo simples.

Minha irmã bufa irritada e sai pisando duro.

-criancice...- eu então caminho calmamente até a cama e me deito na mesma, sentindo meu corpo cansado pela longa viagem.

Eu queria muito fumar uma maconha...

Tá, lá vem outra bomba...

Eu fumo, desde os 16 para ser mais específica. Meus pais não sabem e se soubessem não tariam nem aí, certeza.

Mas também não quero arriscar em deixar eles descobrirem.

Vou ter que achar fornecedores ou vou pirar completamente a cabeça aqui.

[...]

Depois de um tempo olhando o resto da casa, minha mãe nos chama para jantar. Como eu estava faminta, praticamente corro para comer.

Sento-me à mesa e logo ponho um grande prato.

-não precisa de tudo isso- meu pai fala me olhando sério.

-estou com fome.

-então você trate de comer até a última migalha.

-se eu estou colocando é porque irei comer.

Atração fatalOnde histórias criam vida. Descubra agora