O beijo

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       Na segunda-feira de manhã ao chegar na escola fui direito para a sala, pois o sinal já ia bater, logo o professor Faraize chegou e ele iria aplicar uma prova.

     Prof Faraize: - Bom dia, pessoal! Prontos para a prova?- perguntou animado.

      Nath: - Estou ansioso.- o professor sorriu para ele.

    Castiel: - Puxa saco.

      
    Alexy: - Eu não estou pronto professor. Não faça isso comigo.- falou se ajoelhando no chão e juntando as mãos. Estava brincando, nós rimos.

    Faraize: - Tá, já chega de brincadeira senhor Alexy. Sente-se.- falou rindo também. Faraize é muito legal.

        O professor entregou a prova e disse que ao  terminar  poderíamos entregá-la e sair da sala. Fui a primeira a terminar, segui em direção ao professor para entregar-lhe a prova.

       Prof Faraize: - Pois não, Isabella?

       Isa: - Eu já terminei.- Falei entregando a prova.

       Faraize: - Mas já?- se surpreendeu.- Muito bem, senhorita, pode sair.

   Fiquei andando pelos corredores e me senti entediada, não havia ninguém. Levei um susto quando encontrei a diretora.

      Isa: - Bom dia, senhora.

         Diretora: - Bom dia, Isabella! O que faz aqui? Por que não está na sua sala?- Agora eu tô ferrada. Vai me chamar a atenção porque estou fora de sala.

      Isa: - Desculpe senhora, o professor Faraize está aplicando uma prova, eu terminei e ele mandou eu sair da sala.

      Diretora: - Se é assim tudo bem. Com licença.- falou sorrindo e seguiu andando. Nossa, achei que ela fosse se zangar.

        Continuei andando, a escola é enorme e há alguns lugares que eu não conheço. Encontrei uma porta e a abri, não havia ninguém. Depois que eu entrei percebi que estava no clube de música. Avistei o piano e logo me lembrei de quando tocava, me lembrei também do meu querido avô.

          
           Deslizei minha mão direita sobre o piano, estava me segurando pra não chorar mas não consegui evitar. As lágrimas invadiram meu rosto quando as lembranças vieram, lembranças de quando eu tinha sete anos.

        Isa: - Vovô! Vovô!- falei indo correndo abraça,-lo quando cheguei da aula  de música.

     
     Avô: - Olá, mi amor!  Como foi seu dia hoje na escola de música?- perguntou me abraçando e me pegando no colo.

       Isa: - Foi ótimo, vovô! Eu estava sozinha em uma das salas de música enquanto esperava a mamãe ir me buscar, peguei o violão e comecei a tocar e cantar, aí um professor entrou na sala e ele disse que eu tenho uma voz muito bonita.

       Avô: - Sua voz é linda, minha querida! O vovô já ouviu você cantando mas você não me viu. Eu estava passando e ouvi você cantando, a porta da sala estava aberta. Você devia fazer aulas de canto também para aperfeiçoa  esse talento maravilhoso que você tem.- corei.

      
         Isa: - Mas eu tenho vergonha, vovô.

           Avô: - Não tenha vergonha! Você não deve esconder do mundo a voz linda que você tem.  Venha, cante e toque alguma coisa para mim.- fomos até o piano.

Amor Verdadeiro - Amor DoceOnde histórias criam vida. Descubra agora