A visita dos amigos

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Isa: -  Quem é você?- eu a fitei incrédulo.Ela não se lembra de mim? O  meu coração afundou quando Isa me fitou com olhos confusos.





Estou lutando contra as lágrimas que ameaçam escapar. Ela não tem culpa de não se lembrar, mas a dor de não ser reconhecido por ela é avassaladora.




Castiel: - Isa, você n-não se lembra de mim?





Isa: - Não. Quem é você?- Ela me fitou um pouco assustada.-  És brasileno...você é brasileiro.- Onde eu estou?



Isa: - Eu estou num hospital... Por que eu estou aqui? Onde estão os meus pais? Y mi abuela?- falou um pouco nervosa e parece estar com medo.





A mulher que eu amo não me reconhece. A incerteza e a tristeza se misturam enquanto eu luto para manter a calma.


O sotaque brasileiro a surpreende, e ela tenta entender o que aconteceu. Seus olhos buscam pistas, mas a memória permanece em branco.




Isabella piscou novamente, e eu vi a luta em seus olhos. Ela não está apenas confusa, está assustada. Eu queria abraçá-la, beijá-la, fazer com que todas as lembranças voltassem. Mas eu também sei que preciso dar espaço a ela, permitir que sua mente se ajuste.







Castiel: - Isa, calma...eu conheço os seus pais, Júlio e Fernanda. Eu vou telefonar pra eles, sua mãe passou a noite aqui com você, ela foi embora há algum tempo... Sua avó está na Espanha.- Com a voz trêmula, tentei explicar.



Isa: -  Eu não estou na Espanha?-falou surpresa.




Castiel: - Não. Você está em Sweet city.



Isa: - Sweet City? Eu morei em Sweet City quando eu era criança. O que eu estou fazendo aqui agora?




Isa parece surpresa ao descobrir que não está na Espanha. Sweet City, um lugar onde ela morou na infância, agora é seu presente, mas ela não sabe como chegou aqui.




Castiel: - Por favor, fique calma... Eu vou chamar o médico e telefonar para os seus pais.- ela assentiu.





Meu único pensamento é "Por favor, lembre-se de mim."







Pov Júlio





Eu estava na sala de estar com minha esposa e nossos amigos Valérie  e Jean- Louis. Estávamos falando sobre minha filha.




Valérie: -  Que bom que conseguirmos vir. Nem fomos pra casa, viemos direto pra cá.




Júlio: - Fiquem aqui conosco, vou pedir a uma das empregadas para preparar um quarto para descansarem.




Valérie: - Não estávamos conseguindo trabalhar, estamos preocupados com a Isa.




Fernanda: - Eu só quero a minha filha de volta. É desesperador ver ela assim e sempre temer pelo pior.



Jean- Louis: - Temos que ter fé.

Valérie: - Eu estou muito preocupada com o Castiel também.




Amor Verdadeiro - Amor DoceOnde histórias criam vida. Descubra agora