Bipolar?

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Bill conversava com Gustav enquanto eu permanecia sentada em um sofá vermelho do cómodo

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Bill conversava com Gustav enquanto eu permanecia sentada em um sofá vermelho do cómodo.

Não aguento mais ficar aqui dentro, tédio total.
Me levanto e aviso Bill que já voltaria e o mesmo assenta positivamente.

Saio da sala e vejo a mesma garota loira sentada no sofá balançando as pernas nervosamente.
Realmente não estava entendendo o porquê da loira estar naquele estado. Então me sento do seu lado e a olho e mesma retribui o olhar.

— Oi, sou Ariana! E você?— digo virada para a mesma que parece me analisar.

— Daisy, prazer também.— diz meio confusa por eu ter ido falar com ela.

— Está tudo bem? Você parece meio nervosa, aconteceu algo?— digo com minha cabeça meio inclinada para o lado por conta da forma que estava sentada no sofá bege claro de couro brilhante que provavelmente tinha sido posto recentemente.

— Ah! Nada de mais, estou só esperando o resultado para a audição para entrar como vocalista numa banda que está formando.— diz com simpatia. E logo a nossa conversa é interrompida por um barulho de salto de uma moça de meia idade de cabelos curtos escuros saindo de uma porta que ficava logo atrás da bancada da recepção.

— Daisy Dawson. - diz a mais velha com uma pasta olhando para a loira que logo se levantou e a olhava com curiosidade para que ela continuasse o que iria dizer. — Sinto muito querida, mas você não foi aceita.

A loira logo mudou sua expressão curiosa para tristeza. A mesma se voltou a sentar e assentiu com a cabeça como se tivesse aceitado a "derrota".

A mais velha sai da sala e me viro para a loira e coloco minha mão no seu ombro. — Haveram outras oportunidades. Tenho a certeza que você foi ótima!— A mesma me abraça e de seguida sorri fraco.

— Obrigada.. — ela agradece virada para mim e parece querer falar mais alguma coisa. — Quer combinar algo algum dia?

— Claro! - afirmo com um tom de voz feliz.

Desde que cheguei aqui na Alemanha já tenho duas amizades femininas, isso é muita sorte. Sorte demais até.

Nós passamos os nossos contactos e nos despedimos. Vou até a sala onde estavam os garotas que estavam demorando pra caralho.

Estou entrando na sala e esbarro com Tom fazendo eu bater a minha testa no seu peitoral. Puta que pariu, ele tem um peitoral de ferro, é? Tá doendo para cacete.

— Opa foi mal.— diz querendo passar por mim, mas não deixo.

— Olha aqui! Tá doendo essa merda. Não vai nem pedir desculpa? - aponto para a minha testa que estava vermelha.

POSITIONS - 𝐓𝐎𝐌 𝐊𝐀𝐔𝐋𝐈𝐓𝐙Onde histórias criam vida. Descubra agora