"Carne crua"

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Atos carnais ou libidinosos
Foram atos obsoletos
Que viraram fúria de lhe ter
Com mãos distantes das minhas

Em teus lábios encontro prazer
Em teus olhos encontro pavor
Mas o que é amor sem a maldita dor
Que causastes com mãos frias e umedecidas

Lhe procurarei para sempre
E encontrarei em outros rostos
Outros rostos, o seu rosto que era lindo de se ver

Via teus olhos marejados, cheios de medo de amar
Pois a vida é cruel
Meu coração nunca fora feito de papel
Tu não podes rasgar

Esperarei de espírito livre
Comendo o prato frio
Do sangue quente que me fazia contente
Ao te ver

Lhe amo como alma perdida
Procurada e caçada a vidas
Carne nunca comida viva
Mas sempre na esperança de ser sentida

poesias de um cogumeloOnde histórias criam vida. Descubra agora