"Palma da mão"

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Tu me tevês nas tuas mãos
Mas era apaixonado pela morte
E ai quem dissestes para tu larga-la
Tu faria a pobre moça de carne
Um prato belo de carniça fresca

Oh na noite de lua cheia
Onde bêbada estava
E nunca havia virado vítima de teu ego
Naquela madrugada fui enganada
Com suas lágrimas salgadas
E hálito fresco que percorria pelos meus ouvidos

Desalento no seu semblante
Que eras tão perigoso com palavras
Amaldiçoadas, percorria em meu cérebro
Como uma pobre amada

Ele que me perdoe, mas tu era mais que ele
Mas perdestes o fio da pipa
Quando disse que a amava mais que tua própria alma esvanecida

Tu me teve nas tuas mãos
Enquanto eu lhe botava em meu altar
Priorizando o teu sangue
Observando de perto o vislumbre que cada vez mais sumia de seu olhar

Deslize que caíra de pé firme em tua armadilha
Me deixe liberta enquanto posso escutar
Gemidos de dor, ou sofrimento
Prazer a pairar
Sem perdão com mãos frias e mortas
Poderiam lentamente me machucar

Não fira seu maior servo
Lhe darei tabaco e vinho como exemplo
Mas nunca mais pisarei em seu tão miserável templo

poesias de um cogumeloOnde histórias criam vida. Descubra agora