capítulo 3

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Itadori estava em frente do espelho colocando uma gravata em seu terno. Sim, o seu pai fez ele usar uma maldita gravata. Yuuji repulsava gravata, ele preferia uma camisa solta com botões mal colocados e uma bermuda pra o dia e calça pra noite. Mas como era noite, quase dando o horário pra ele e o pai dele iriem pra bendita reunião na mansão zenin. Ele estava sem seu o celular e também perdeu horário de ir estudar com megumi, que possivelmente deve estar o amaldiçoando por não ter ido vê-lo.

Mesmo ele indo para a casa do moreno, isso não muda o fato de que eles não se veriam, apenas se...

- será que eu consigo escapar para o quarto dele? - murmurou ele ao terminar a gravata.

Com essa ideia na cabeça, o jovem alfa estufou o peito e pensou no que poderia acontecer com eles. Ele já vinha tendo desejos libertinos com o ômega já há algum tempo, mas a única coisa que o impedia de fazer essas coisas era o respeito que ele tinha por Megumi, então ele só jurou que só iria para a cama com o moreno se o mesmo pedisse .

- Yuuji! Vamos, está quase na hora - a voz do seu pai soa do lado de fora do seu quarto.

- Já estou indo – diz ele ao se olhar pela última vez no espelho e ver seu cabelo rosa penteado para trás, isso o lembra de uma certa pessoa.

" o velho do meu tio " pensa quando deu uma volta e viu como o terno realçava o seu corpo masculino e meio termo feminino atrás, o que faz ele ter um peitoral grande, como também pernas grossa e bumbum avantajado, que não passava despercebido por ninguém.

- eu posso conquistar qualquer pessoa a assim - ele sorri quando viu que a calça que fazia parte do terno realçava bastante a sua parte da frente, mostrando que esse alfa tem taco.

Dando um sorriso de lado e olhando sedutoramente para o espelho, ele coloca o blazer do terno e dá um suspira ao caminhar em direção a Porta.

Passando pela porta, ele fecha a porta e encontra seu pai esperando por ele perto da escada de terno sem blazer, apenas calça e camisa social. Yuuji faz beicinho e franze a testa ao ver como seu pai estava vestido.

- Por que você me forçou a usar o terno completo se senhor nem estar usando? - ele perguntou com um beicinho nos lábios em dúvida.

Jin ri sem graça.

- Queria que meu filho tivesse a imagem mais proeminente de todas, quero mostrar que tenho um filho alfa muito lindo - diz ele ao tocar no ombro do filho que se aproximou.

Itadori suspira e deixa os ombros caírem.

- eu sei que sou bonito, mas me exibir pro seus amigos de trabalho é meio narcisista, pai - diz quando olha o seu pai se assustar com isso.

- o que?! Não, tenho orgulho de tê-lo como filho e, além do mais, um grande alfa – diz ele, sorrindo sem jeito e cruzando os braços.

- ha-ha-ha – ele fingiu rir do que o pai disse quando começou a descer as escadas.

- meu filho é tão orgulhoso, ele tinha que ser um alfa como seu velho tio - disse Jin, que seguia Yuuji que estalava os lábios.

- eu e aquele idiota do sukuna não temos nada em comum, aquele cara me dá arrepios - disse yuuji que franze a testa e caminha em direção a Porta.

- yuuji, eu já falei que você deveria chamar ele de tio – diz Jin, que viu que seu filho não gostava muito de seu irmão gêmeo Sukuna.

Itadori parou perto da porta e calçou os sapatos e olhou para o pai descendo as escadas dizendo o que deveria ou não chamar de tio.

- Você sabe muito bem que eu não me dou muito bem com o Sukuna, ele é estranho... - diz ele ao calçar os sapatos e agarrar a maçaneta da porta.

Jin fecha os olhos e suspira com a insistência do filho de que não quer se dar bem com o tio. Passando pela porta, o beta saiu de casa e caminhou em direção ao carro.

- oh vidinha... - murmurou Itadori que sai pra fora e tranca a porta.

Mantendo a chave no bolso, o jovem alfa caminha em direção ao carro em que seu pai acabou de entrar. Sentado no banco do passageiro, Yuuji fecha a porta e fecha os olhos quando o rádio do carro começa a tocar.

- vamos nos sair bem hoje, e estou ansioso para apresentar você ao me Padrão que é pai do seu amigo megumi  - diz Jin, que sorri e se esquecendo completamente do assunto do sukuna.

-( O pai de Megumi? Será que finalmente conhecerei meu futuro sogro? ) Pensa o alfa que abre os olhos.

Itadori se vira pra Jin.

- estou ansioso pra conhecê-lo - diz com um sorriso calmo nos lábios.

- Isso é bom, talvez no futuro ele consiga um emprego para você na empresa para te ajudar na faculdade – diz Jin, que liga o carro e começa a se virar e olha o retrovisor para sair com carro.

O alfa coloca a mão no queixo e pensa enquanto o pai manobra o carro, entrando assim em uma rua mais movimentada.

-( Se eu me der bem com o chefe do meu pai, posso conseguir a aprovação dele para ter um relacionamento com o fushigurou) pensa ele ao olhar as casas que passam pela janela.

- estou ansioso, já que o patrão só aparece as vezes no andar que eu trabalho, ele tem uma ótima personalidade às vezes... e eu nunca conseguir falar diretamente com ele - diz Jin, que ri sem graça e continua a falar do dono das empresas zenins.

-( ahfff que saco, meu pai é um dos babões do patrão? eu pensei que isso só acontecia em novela ) pensa chateado e balança a cabeça em negação.

- eu faço o meu trabalho tudo sob medido e espero reconhecimento dele, pra poder finalmente aumentar o meu cargo na empresa, já que eu sou um mero veterano sem reconhecimento há todos esses anos - diz meio pensativo quando olha a estrada.

-( ihh... lá vai novamente, o que tem de bom em ser reconhecido e ter essa atenção desse homem? Pra mim, se eu tivesse o emprego seria o suficiente) pensa quando revira os olhos e leva a mão até o rádio do carro e muda a música.

- sabe yuuji, caso você tenha uma ótima primeira impressão dele e ter um emprego já reconhecido, você pode trabalhar e ser o meu superior na empresa. Imagina? Assim vamos ter mais dinheiro pra pagar as finanças da casa - diz feliz quando lembra se seu filho trabalhar na empresa, eles poderia viver bem.

-( Ele quer me colocar para trabalhar? Ah, me poupe, ainda sou jovem... ainda nem fiz sexo com Megumi. Bem... se eu trabalhar na empresa, talvez eu possa estar mais perto do fushigurou) o alfa pensa e ri sem querer do seu plano

- comporte-se corretamente e não faça nada de errado quando estivemos lá - alerta o filho que dá de ombros e suspira.

- Não sou criança, velho - diz ele enquanto joga a cabeça para trás e tenta matar o tédio.

Continua...

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