4-separados

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-Acordem malta, temos que fazer!-Gritou a diretora do andar de baixo.

-Estou a ir-Respondi ainda sonolenta.

Levantei-me, o sol entrou pela janela intensamente. Saí do quarto e enquanto atravessava o corredor a Maya saía do quarto, pela brecha da porta vi o Dale tronco nu a vestir uma t-shirt e um casaco.

-Bom dia miúda- Cumprimentei a Maya

-Alô Kate.

A Maya parecia corada. Ri-me diacretamente.

Descemos juntas as escadas, e dirigimo-nos à cozinha.

-Então, fiz panquecas de banana para o pequeno almoço, comemos isso, podem abrir uma lata de pêssegos se quiserem, temos de ter energia para o dia de hoje!-exclamou a diretora.

-Não comam sem mim!!- implorou o Dale.

A manhã foi animada, mas nada nos preparava para o que estava para vir.

Quando nos preparamos para sair, ouvimos o barulho de uma mota, a mesma estacionou mesmo ao fim da rua, onde a cidade começava a desaparecer e o campo ganhava vida.

Fomos até á janela e de lá vimos um rapaz em cima da mota, parado.

Fomos até á janela e de lá vimos um rapaz em cima da mota, parado

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-Que merda!-Gritou o rapaz- merda de mota sempre a estragar-se. Vou ter de ficar por aqui durante algum tempo.

De repente a diretora pegou no rifle e saiu.

-Mão na cabeça, já!-dizia ela com o rifle em mãos e a aproximar-se confiante.

Fui atrás dela com a lança.

-Era mesmo oque eu precisava.-resmungou o rapaz enquanto tirava o seu capacete.

O seu cabelo encaracolado e o seu sorriso levemente irónico fizeram-me abrandar.

-larga a machadinha e a faca, agora!-Chris.

Enquanto ele pousava as armas lentamente no chão eu aproximava-me juntamente com a diretora do rapaz. O Dale e a Maya estavam á porta da casa apenas a observar.

-Oiçam eu não quero problemas, só quero arranjar a minha mota e sair daqui, tenho um destino e pretendo chegar lá, vivo.

-Para onde vais?-Perguntei.

-Prestwood, um posto avançado do exército, ou do que sobrou dele.

Olhei para trás e o olhar de surpresa e excitação que vi nos meus amigos, deixou-me confiante.

-Nós também estamos a ir para lá.-disse eu.

-A pé?, vão demorar uma eternidade.

-Podemos confiar em ti?

-Pareço uma ameaça?

-Vem, entra e come alguma coisa.

A diretora não baixou a guarda porém já estávamos dentro de casa na cozinha, ele comia algumas panquecas como se não houvesse amanhã.

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