6-De volta á estrada

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Acordei com os raios de sol a atravessar a cortina.

-Hmmmm. Tony?- tentei acordar o meu parceiro ainda sonolenta.- Tony.

Levantei-me e fui buscar a minha mochila, Dentro dela pûs apenas a minha garrafa e alguma comida.

-Parece que vamos ficar aqui algum tempo. É melhor ir procurar mais provisões. - sussurrei para mim mesma.

Pequei na pistola e no carregador extra pu-la no meu cinto e fiz o mesmo com a faca, vesti o casaco, pus a mochila às costas e saí.

Tranquei o quarto por fora, desci as escadas e segui caminho até algum sítio que pudesse ter recursos.

Na rua o frio era intenso e a leve brisa de ontem tornou-se numa forte ventania fria.

-Urhg, está frio.

Cobri a cabeça com o capuz do casaco e desci as escadas.

O caminho em era dificil de ver devido à neblina.

Segui em frente por poucas horas até encontrar uma estrada alternativa que me levada a uma aldeia proxima.

As casas estavam quase todas abertas e vazias, apenas com coisas sem importância.

Atravessei a aldeia até encontrar uma estrada de terra batida que me levou a uma grande casa.

A casa estava trancada e todas as janelas fechadas, á exceção de uma no primeiro andar.

-Não tenho como chegar ali.

Procurei por uma maneira de entrar mas acabei por partir a janela que levava à cozinha.

-Meu que cheiro é este?- Questionei-me com nojo.

A casa parecia perfeitamente intacta. Tirando o cheiro horrível.

-Este cheiro deve vir do andar de cima.

Vascolhei a cozinha que estava com os armários recheados de enlatados. Levei o que coube na mochila e decidi ver de que se tratava o cheiro.

Saindo da cozinha consegui ver melhor o interior da casa, tinha uma grande sala de estar junta com uma sala de jantar.

Uma casa de banho grande e bonita.

Subi as escadas e o cheiro intensificou-se

Haviam dois quartos de criança, quartos grandes e bem mobilados.

Uma porta encostada, era de lá que vinha o cheiro.

Abrindo a porta vi um homem morto, ele tinha se suicidado. Um tiro de rifle na própria cabeça.

-Que nojo- disse eu tapando o nariz com o braço.

Peguei cuidadosamente o rifle e preparei-me para sair da casa.

A arma tinha o carregador cheio à exceção da bala que o antigo dono usara para rebentar a sua própria cabeça.

Quando saí da casa ouvi um barulho vindo de um grande celeiro.

Aproximei-me.

-Quem está aí? - Pergunteu com a pistola pronta para atirar.

Aproximei-me devagar e entrando no celeiro estava um cavalo, era lindo.

Era um cavalo preto, com uma mancha brnaca no nariz e na barriga.

-Ah, olá rapagão.

A ultima vez que vi um cavalo tinha sido no acampamento de verão do ano passado. Aprendemos a montar e a limpa-los.

-Vou levar-te comigo. O Tony vai ficar passado quando te vir - ri-me.

O sol estava novamente a baixar-se quando voltei a cavalgar para o motel. 

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