Acordei com os raios de sol a atravessar a cortina.
-Hmmmm. Tony?- tentei acordar o meu parceiro ainda sonolenta.- Tony.
Levantei-me e fui buscar a minha mochila, Dentro dela pûs apenas a minha garrafa e alguma comida.
-Parece que vamos ficar aqui algum tempo. É melhor ir procurar mais provisões. - sussurrei para mim mesma.
Pequei na pistola e no carregador extra pu-la no meu cinto e fiz o mesmo com a faca, vesti o casaco, pus a mochila às costas e saí.
Tranquei o quarto por fora, desci as escadas e segui caminho até algum sítio que pudesse ter recursos.
Na rua o frio era intenso e a leve brisa de ontem tornou-se numa forte ventania fria.
-Urhg, está frio.
Cobri a cabeça com o capuz do casaco e desci as escadas.
O caminho em era dificil de ver devido à neblina.
Segui em frente por poucas horas até encontrar uma estrada alternativa que me levada a uma aldeia proxima.
As casas estavam quase todas abertas e vazias, apenas com coisas sem importância.
Atravessei a aldeia até encontrar uma estrada de terra batida que me levou a uma grande casa.
A casa estava trancada e todas as janelas fechadas, á exceção de uma no primeiro andar.
-Não tenho como chegar ali.
Procurei por uma maneira de entrar mas acabei por partir a janela que levava à cozinha.
-Meu que cheiro é este?- Questionei-me com nojo.
A casa parecia perfeitamente intacta. Tirando o cheiro horrível.
-Este cheiro deve vir do andar de cima.
Vascolhei a cozinha que estava com os armários recheados de enlatados. Levei o que coube na mochila e decidi ver de que se tratava o cheiro.
Saindo da cozinha consegui ver melhor o interior da casa, tinha uma grande sala de estar junta com uma sala de jantar.
Uma casa de banho grande e bonita.
Subi as escadas e o cheiro intensificou-se
Haviam dois quartos de criança, quartos grandes e bem mobilados.
Uma porta encostada, era de lá que vinha o cheiro.
Abrindo a porta vi um homem morto, ele tinha se suicidado. Um tiro de rifle na própria cabeça.
-Que nojo- disse eu tapando o nariz com o braço.
Peguei cuidadosamente o rifle e preparei-me para sair da casa.
A arma tinha o carregador cheio à exceção da bala que o antigo dono usara para rebentar a sua própria cabeça.
Quando saí da casa ouvi um barulho vindo de um grande celeiro.
Aproximei-me.
-Quem está aí? - Pergunteu com a pistola pronta para atirar.
Aproximei-me devagar e entrando no celeiro estava um cavalo, era lindo.
Era um cavalo preto, com uma mancha brnaca no nariz e na barriga.
-Ah, olá rapagão.
A ultima vez que vi um cavalo tinha sido no acampamento de verão do ano passado. Aprendemos a montar e a limpa-los.
-Vou levar-te comigo. O Tony vai ficar passado quando te vir - ri-me.
O sol estava novamente a baixar-se quando voltei a cavalgar para o motel.
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What Remains From Us
PertualanganO mundo está prestes a mudar e kate não sabe oque lhe espera... Infetados corrompidos por uma doença desconhecida, pessoas consumidas pela loucura do apocalipse tudo pode acontecer.