Sob o céu estrelado

Covardia ou Prudência?

Aviso: Perdão por ter demorado tanto pra postar o capitulo, minha imaginação deu uma travada, eu nunca estava contente com o que escrevia, mas finalmente consegui ficar satisfeita com o capitulo.

Então aqui está... Aproveitem porque agora as coisas vão começar a esquentar para os nossos lobinhos favoritos...

Boa leitura..

Na casa de Quil...

Os dois amigos estão arrumando as coisas de Embry, que decidiu sair do penhasco e ir para a casa de Quil.

Eles passariam dois dias juntos, mas só porque Embry mentiu para a mãe, dizendo que tinha um trabalho escolar.

Ele foi para casa apenas para pegar suas coisas e se despedir da mãe, que preferiu deixar o filho ir. Ela não desconfiou de nada.

Embry retornaria para casa assim que se acalmasse. Ele e Quil achavam melhor que Call evitasse a mãe.

O que não foi uma má ideia. Embry já fez isso outras vezes; era um álibi perfeito.

- Vai ser bom ficar na sua casa, Quil - Embry diz ao amigo. - Obrigado por isso. Teria sido complicado não ter um lugar para ficar.

- Relaxa, Brother - Quil dá um tapinha no ombro de Embry. - Você precisava de um tempo para colocar a mente no lugar.

- É, vai me fazer bem ficar um pouco longe - Ele coloca o resto das roupas da mochila em uma gaveta vazia. - Minha ida ao penhasco melhorou meu humor, mas não sei até quando será o suficiente.

- Por um momento, pensei que você iria ficar por lá - Quil confessa ao amigo seu receio. - Sei o quanto gosta de ir até lá.

Call suspira. - Vontade é o que não me faltou - Ele confessa. - Mas os garotos iriam me achar. Seria ruim se eles me acusassem de usurpar o lugar.

- Tenho certeza de que isso não ia acontecer - Quil pelo menos tinha esperança de que não seria assim. - Apesar de tudo o que Jacob possa dizer sobre eles, acho que os caras não iriam fazer escândalos.

Embry senta-se numa poltrona de cor cinza chumbo que Quil possuía em um dos cantos de seu quarto.

Era confortável o suficiente para que ele pudesse repousar seu corpo, que estava crescendo rapidamente.

- Falando em Jacob! - Embry diz o nome com cautela. - Não acha estranho o fato de ele não ter aparecido na escola?

Quil suspira; ainda era difícil ouvir seu nome. - Tenho certeza de que não deve ser nada demais.

- Dá para ver que nem você acredita nisso - Embry não pode deixar de ser sarcástico. - E nós conhecemos Jacob muito bem. Ele não vai dar o braço a torcer e nos contar o que está acontecendo.

- Realmente. Jacob mudou muito - Quil dá um olhar de consternação para Embry.

- Acho que todos nós mudamos - Embry pontua. - Não tinha como ser diferente.

- É, ignorar esse fato talvez tenha sido nosso erro - Quil se pergunta se teria sido diferente se tivessem conversado com aqueles três. - Talvez as explicações viriam se nós tivéssemos conversado antes.

- Não sei não! - Embry contradiz com raiva. - Você e eu sabemos que eles escondem coisas.

Depois da separação de Jacob e para afastar o problema de Embry, eles tiveram esse tipo de reflexão.

Foi difícil engolir esse fato; para Quil, o efeito foi doloroso sim, mas para Embry foi outra punhalada nas costas.

Quil ficou triste, é claro; eram seus amigos, companheiros de jornada, cresceram juntos. Ver que eles não confiavam nele foi decepcionante.