Histórias das gêmeas com alguns famosos que você já shippou e outros que só vieram a minha cabeça.
¹ Se não gosta de alguém, não leia o capítulo.
² As histórias podem se passar em universos alternativos.
³ No título será usado as inicias de cada uma...
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Gustavo Mioto, Point Of View
Sei que as coisas nem sempre acontecem do jeito que a gente quer, ainda não me acostumei muito bem a lidar com essa ideia... Mas depois da noite de hoje, eu com certeza vou esperar que mais coisas... boas aconteçam desses problemas.
O show da noite já estava feito, apesar de ainda ter cantores no palco, o show que eu tinha que fazer já havia começado e acabado. Tudo o que eu queria era chegar em casa o mais cedo possível e descansar na minha própria cama, mas aí entra o destino fazendo as coisas contra meu querer.
Caía uma chuva torrencial na cidade em que estávamos e o espaço aéreo se encontrava fechado. Acha que não dá pra piorar? Dá sim! Eu teria que passar a noite na cidade, mas eu não tinha nenhum quarto reservado porque ia apenas fazer aquele show e ir embora. Mas por sorte, Maiara existia e disse que dividiria o quarto comigo, mas se eu roncasse me expulsaria da cama... Sinceramente, a ideia de dormir na mesma cama que ela espantava até meu sono. Não é todo dia que a gente tem a chance de dormir com quem a gente tem um penhasco. Não que eu fosse tentar algo com ela, já ficou claro que ela me vê como um amigo e apenas isso, seria burrice tentar algo e estragar a nossa amizade.
Então, mais uma vez, a ideia de simplesmente tomar um banho e dormir me era a favorita e a única possível.
Mesmo com o show rolando e Maraisa lá, Maiara decidiu voltar para o hotel junto comigo, já que ela teria que de qualquer forma autorizar minha entrada no quarto dela.
Eu não podia me sentir mais aliviado. Não fazia ideia do que iria ter que fazer pra conseguir algum lugar pra dormir.
Entrei no quarto, a procura de uma tomada, e conectei o carregador no meu celular. A bateria era quase nula. Mandei uma mensagem pra minha assessora dizendo que eu já tava em um quarto e não precisavam mais se preocupar comigo.
E já não bastando estar preso na cidade, uma escuridão tomou o quarto assim que entramos, o que sinalizava um blackout, não só no nosso hotel, mas por todo o lugar. E agora estávamos presos no quarto também por causa da fechadura eletrônica que não funcionava sem eletricidade.
— Só pode tá de brincadeira. — reclamei e sentei na cama, soltando um suspiro frustado.
— Bom, pensa pelo lado bom. Pelo menos não estamos sozinhos nessa escuridão. — Maiara sentou ao meu lado fazendo um carinho em minhas costas, tentando me reconfortar.
— Isso se a gente não tentar se matar.
— A gente sobrevive até a luz voltar. — sorri um pouco atordoado por tudo que tava acontecendo numa noite só. Só podia ser uma maré de azar pra cima de mim. O único que tinha planos pra ir embora, estava sendo obrigado a ficar completamente preso. — Tudo bem por você se eu ascender umas velas?
— Por que você tem uma vela na mala, Maiara? Num momento como esse é ótimo, não me entenda mal. Mas, por quê?
— São velas aromatizadas, bobo. Limpa a energia do ambiente, relaxa a gente...
