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Crônicas da Sociedade por Lady Whistledown
Londres, 10 de maio de 1816

Caros leitores, é com a tinta mais melodiosa que me atrevo a dissertar sobre o intrincado jogo do amor e suas consequências. Ah, como somos todos marinheiros nesse vasto oceano de emoções, navegando entre marés de palavras doces e tormentas de silêncios amargos.

Quão poderosas são as palavras, capazes de erguer castelos no coração de um amante ou derrubar muralhas que há muito se julgavam intransponíveis. Pois saibam, meus caros, que cada sílaba proferida é uma semente plantada em solo fértil, pronta para florescer em rosas perfumadas ou em espinhos venenosos.

O amor, esse misterioso feitiço que nos envolve, é tão belo quanto cruel. Suas promessas são como melodias sedutoras, acariciando os ouvidos de quem as ouve, enquanto suas mentiras são punhais afiados, prontos para ferir os corações desprevenidos.

E que dizer das consequências das palavras não ditas? Ah, meus queridos, às vezes o silêncio é mais ensurdecedor do que mil trombetas anunciando o fim dos tempos. Pois quando as palavras são deixadas no vácuo do não dito, criam raízes de ressentimento e mágoa, tecendo teias invisíveis que aprisionam os amantes em um ciclo de desesperança.

Mas não se iludam, meus caros, pois mesmo diante das mais sombrias tempestades, o amor sempre encontra uma maneira de florescer. E assim como a primavera segue o inverno, o coração humano é capaz de se renovar, curando-se das feridas do passado e encontrando esperança no amanhecer de um novo dia.

Então, que nossas palavras sejam como flechas lançadas com destreza, capazes de acertar os alvos mais improváveis e desarmar até os corações mais endurecidos. Pois no grande jogo do amor, meus caros, a vitória pertence àqueles que dominam a arte de falar com o coração e ouvir com a alma.

Com afeto e um toque de ironia,
Lady Whistledown

CAPÍTULO UM
O FILHO PRÓDIGO RETORNA

CAPÍTULO UM O FILHO PRÓDIGO RETORNA

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A carruagem de aluguel avançava lentamente pela rua de pedras, cada sacolejo trazendo Colin Bridgerton um pouco mais perto de casa. Ele observava a paisagem familiar da janela, o coração batendo mais forte à medida que se aproximavam da imponente residência dos Bridgerton. A casa estava, como ele lembrava, majestosa e acolhedora, um verdadeiro refúgio. Colin não conseguia conter um sorriso afetuoso ao ver o lar que tanto havia ansiado durante suas longas viagens.

Enquanto a carruagem parava diante da casa, Hyacinth Bridgerton, sempre atenta e curiosa, avistou o irmão pela janela de seu quarto. Seus olhos brilharam de entusiasmo, e ela correu pela casa, gritando com alegria: — Colin chegou! Colin está de volta!

O anúncio de Hyacinth foi como um raio que percorreu a mansão, espalhando a notícia rapidamente. Violet Bridgerton, a matriarca, tentou em vão conter a excitação dos mais novos. — Calma, crianças! Vamos recebê-lo com ordem. — disse ela, mas sua voz se perdeu na algazarra.

𝗔𝗭𝗨𝗟, 𝗩𝗘𝗥𝗠𝗘𝗟𝗛𝗢 𝗘 𝗔𝗠𝗔𝗥𝗘𝗟𝗢  - polin fanfiction Onde histórias criam vida. Descubra agora