Aos Cuidados Do Meu Inimigo | Jeon Jungkook

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Eu engoli seco, recuperando meu fôlego. Desnorteada e irritada, me sentei devidamente sobre a cama. Mas, logo tratei de me deitar sobre a mesma e cobrir meu corpo com meus próprios braços, encolhendo-me. Eu que não iria obedecer ele e as ordens dele! Quem ele acha que é?

Eu o odeio tanto! O odeio ainda mais por saber que ele consegue ter todo esse domínio irritante sobre meu corpo.

— Caralho! Por que você nunca me escuta e nem me obedece? Mas que porra, Sn! – o homem resmungou, vendo-me completamente nua em sua cama após sair do banheiro.

Irritada, levei meu olhar até a face furiosa do homem que tanto analisava meu corpo nu sobre sua cama.

— Eu NUNCA vou te obedecer! – esbravejei, levando meus olhos caramelizados para a sua figura próxima a porta.

— Por isso você é tão irritante! – se aproximou. – se me obedecesse, não iríamos brigar tanto.

— Com certeza iríamos! Não consigo ficar perto de você nem por um segundo sequer de tão irritante que é! – me ajeitei sobre a cama, furiosa. – e saiba Jeon Jungkook, eu NUNCA vou ser submissa à um homem como você. NUNCA!

Ele riu, incrédulo.

— Só com esse seu namoradinho de merda né?! – perguntou em um afirmação, entre dentes. – por isso é mesmo uma idiota!

— Eu não vou nem me prestar a perder meu precioso tempo com você, seu babaca! – me virei de costas para o mesmo, abraçando o travesseiro ao meu lado.

— Não dê as costas para mim! – se aproximou.

— Eu dou para quem eu quiser e na hora que eu bem entender!

Sentir a cama ao meu lado afundando abruptamente, logo, uma ardência foi desferido em minha nádega vermelhada. Seu ato tão brusco e inesperado arrancou-me um pulo de susto, seguido de um choramingo em forma de gemido. Ao me virar em sua direção, sentir seu corpo colado contra o meu.

— Para de fazer isso! – ordenei, irritada enquanto sentia a terrível ardência em minha nádega.

— Então para de ser desobediente!

— Jamais serei sua submissa! Alguém que você pode mandar e desmandar a hora que bem entender!

Em resposta, sentir outra ardência na mesma intensidade em minha nádega perfeitamente marcada pela palma de sua mão.

— P-para!... – choraminguei.

Ele sorriu, apalpando minha nádega marcada com suas mãos em carícias. Já eu, abracei o travesseiro contra meu corpo e, afundei minha cara no mesmo, enquanto choramingava pelas ardência de seus tapas.

— Por que veio até mim? – deslizou suavemente a ponta de seus até minha cintura, mudando o rumo da conversa.

— Sua casa era a mais próxima que eu conhecia. – meus olhos percorreram ao redor do cômodo, não ousando parar no homem atrás de mim.

— Não... – se aproximou ainda mais, colando sua boca contra meu ouvido. – por que veio até mim, Sn?

— Já te respondi. – encolhi-me em meus próprios braços.

— Não é essa a resposta que eu quero! — apalpou minha cintura. – por que me quer ao seu lado?

— Quem te iludiu? – debochei.

— Sn! – repreendeu-me.

— Já disse que não quero você por perto, mas sim um dos meninos que são muito mais suportáveis do que você...ahh!! – um gemido me escapou após uma ardência extrema ser desferida em minha nádega que tanto ardia após tantos tapas.