Aos Cuidados Do Meu Inimigo | Jeon Jungkook

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Ao chegar, apoiei minhas mãos sobre a barra de ferro preta e gélida, encolhendo-me em meus próprios braços ao sentir uma corrente de ar frígido percorrendo a nudez de meu corpo.

Porém, sou surpreendida com algo caloroso envolvendo meu corpo sobre si. Tais, que eram os braços fortes e tatuados de Jungkook enlaçando ao redor da nudez de minha cintura e ombros, permitindo que seu braço tatuado ficasse posto sobre meus seios, os tampando.

Seu ato tão repentino me causou sensações estranhas. Um ato parecido com diversas borboletas habitando minha barriga, ou a forma em que me sentir protegida e imersa em seu toque tão simples mas tão...caloroso.

— Quem lhe deu permissão de me abraçar? – impliquei ignorando completamente a oscilada de meu corpo.

— Você mesma quando decidiu me beijar ontem à noite. – puxou-me para mais perto de si.

— Só te beijei pra você parar de quebrar as coisas feito um maluco. – exclamei rapidamente, sentindo minhas bochechas queimarem em um terrível rubor.

Ele sorriu, abraçando-me mais apertado.

— Então terei que quebrar muito mais para poder toca-la?

Meu subconsciente simplesmente travou, impossibilitando de eu dar-lhe uma má resposta como sempre fiz.

— Você precisou fazer isso para me tocar agora? – minha resposta soou automática.

Sua risadinha tornou a soar em meus ouvidos, seguido de um cheiro em meus cabelos. Atos tão simples, mas tão... inexplicáveis a forma que meu corpo reage a eles.

— Lhe beijar outra vez poderia me custar um preço alto. Apesar de eu não me importar de pagá-lo. – murmurou.

— Interessante.

Ele sorriu.

— Por que nunca me ouve? – mudou de assunto.

— Ao o que exatamente se refere?

— Quando te pedir para por a camisa.

— Já disse que não obedeço ordens suas. – aumentei meu sorriso que, ele tratou de retribuir.

— Vai me fazer depositar outro tapa nessa sua bunda?

— Por favor, não faça isso. Ela ainda está dolorida.

O moreno tornou a sorrir, puxando-me para mais perto de si outra vez.

— Por que está pelada?

— Hum?

— Por que está pelada perto de mim? Tem costume de ficar dessa forma perto de outros?

— É lógico que não. – gargalhei. – o que te faz ter essas ideias absurdas?

— É o que me vem a mente toda vez que olho pra você nesse estado.

— Ah eu...

O homem se aconchegou novamente sobre mim, me depositando um cheiro em meus cabelos.

— Por quê, boneca? – sussurrou.

— Mesmo nos odiando... você não me julga, pelo contrário...

— Como assim?

— Você não julga meu corpo, não o critica e nem fica me chamando de gorda ou que eu deveria fazer alguma cirurgia. – virei meu rosto em sua direção. – apesar de eu achar que deveria mesmo.

— Quem lhe diz essas coisas absurdas?

Eu fiquei muda.

— Não me diz que é aquele idiota do seu namoradinho?