ೋ°|𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝟓𝟓

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Maki havia acabado de ir até o clã Zenin para pegar as armas amaldiçoadas do armazém da família. Como tinha dito antes, Yuta vai participar do jogo de abate antes dos outros para coletar informações. E Megumi e Yuuji vão atrás de Hakari, para dar reforço, aumentar o nosso número e a nossa vantagem.

Mesmo que eu não queira deixar os dois sozinhos, tenho planos que não podem ser revelados agora. Além de que, se eu for com eles, obviamente que vão tentar me impedir de participar do jogo de abate.

Sei que todos estão certos, me colocar em tantos perigos nessas condições é uma péssima ideia, isso pode custar a minha vida e a do meu bebê. Mas algo em mim sente que algo muito ruim vai acontecer, quando eu tenho esse mau pressentimento, ele nunca erra.

Então não consigo ignorar.

Eu não deveria me meter, mas agora a situação é diferente, tudo graças a herança que minha mãe me deixou, aquele pergaminho me permitiu ter um pouco mais esperança.

- Já estamos indo. - Megumi chega na sala da nossa casa junto de Yuuji - Não saia daqui até que nós...

- Eu não sou criança, Megumi. - Resmunguei - Eu sei qual é o plano, não se preocupe, não vou sair e não vou ao jogo de abate com vocês. Conheço meus limites e não posso colocar a vida do meu bebê em risco outra vez.

- Nós vamos resolver tudinho, Haruna-Sensei! - Yuuji garante com um sorriso determinado - Vamos provar que estamos bem mais fortes, pode confiar!

- Eu sei disso, Yuuji.

- Voltamos logo.

- Megumi, Yuuji. - Os chamei fazendo os garotos pararem de andar até a saída.

Me levantei do sofá e andei ate eles, que me olhavam confusos. Levei uma de minhas mãos até a testa de cada um dos dois e deixei um leve toque no local, fazendo Yuuji me encarar curioso e Megumi fechar a cara com as bochechas coradas.

- Deem o seu melhor, meus meninos. - Sorri levemente, vendo o Itadori assentir freneticamente e Megumi se virar sem falar nada. Ele nunca foi alguém de muitas palavras, nas sei que Megumi sempre fica sentido com o meu toque na testa.

Os dois saíram da casa e esperei alguns minutos para ter certeza de que eles já estariam bem longe.

- Não se preocupem. - Olhei ao redor da casa, sentindo que agora eu estava sozinha - Eu não vou ao jogo de abate com vocês... porque eu vou sozinha.

Subi as escadas até meu quarto onde deixei uma bolsa em cima da cama, lá havia o necessário para que eu me mantivesse o mais saudável possível. Minhas vitaminas, água e algumas barrinhas de cereais seria o suficiente.

Se o que eu interpretei nas anotações da minha mãe estão corretas, poderei manter uma boa quantidade de energia amaldiçoada no meu corpo, ou seja, poderei me defender em uma luta com mais facilidade e ainda sobraria para que eu e meu filho não saíssemos prejudicados.

E conhecendo Megumi bem o bastante, sei que ele vai pensar em algum plano mirabolante que possam os dar vantagem e talvez ir atrás de jogadores com pontos o suficiente para mudar as regras. Tengen nos avisou que a Anja estaria na colônia de Tóquio número 2, então não vou perder tempo, se ela pode nos ajudar a libertar Satoru, eu não posso enrolar pensando demais.

A única coisa que eu tenho que manter em mente, é tomar cuidado com minha saúde e eliminar qualquer pessoa ou maldição que tentar entrar no meu caminho.

Já havia se passado um bom tempo em que Yuta não dava notícias, óbvio que dentro das barreiras não poderíamos usar celulares ou outros aparelhos para comunicação, então assim que eu me tornar uma jogadora, não poderei entrar em contato com os outros também.

𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃𝐘 𝐄𝐘𝐄𝐒 | 𝑺𝒂𝒕𝒐𝒓𝒖 𝑮𝒐𝒋𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora