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JUNHO, 2018.
Sabe quando pensamos que o universo não gosta da gente? Pois bem, parece que ele planejou dificultar minha vida dessa vez. E quando isso acontece, na maioria das vezes me dá aquela vontade absurda de jogar tudo pro alto e sair por qualquer caminho sem rumo, e esquecer das bobeiras que me mandam fazer.
E por acaso, é isso que eu estou sentido agora.
– Eu já disse, essa porcaria não está aqui! – Exclamou bem ao lado de uma pequena clínica hospitalar vazia de uma pequena cidade no interior, em uma ligação com a Ieire – Não tem casinha de passarinho nenhuma, Shoko.
– Tente procurar melhor, Haruna. Talvez não esteja aí fora. – Ela boceja entediada – Você sabe que a chefia quer esse dedo o mais rápido possível.
– Falar e fácil. – Revirou os olhos – A gente se fala depois, tenho que achar essa coisa e voltar pra casa.
– Satoru é um idiota, o que ele estava fazendo de tão importante que não veio com você?
– Disse que estava exausto e atolado em responsabilidades chatas por causa dso velhos. Então dei uma forcinha pra ele.
– Mas ele estava agora a pouco de bobeira aqui me irritando! – Shoko exclama me fazendo meu sangue subir até a cabeça com a irritação que surgiu em mim – Faça alguma coisa com o seu marido!
– Eu não acredito que ele me fez vir até aqui no lugar dele. – Murmurou com uma carranca no rosto – Que droga... o mundo ainda não está preparado pra descobrir o que se passa na cabeça daquela criatura.
– E você se casou com essa criatura incompreensível. – Ela fala em um tom divertido a fazendo soltar uma risada curta – Acho que você se torna ainda mais exótica por isso.
– Mas ele precisa sofrer muito pra parar de ser tão preguiçoso e irresponsável. – Escutou Shoko dar uma risada – E parar de me fazer de idiota.
Senti um movimento repentino a alguns metros e ativei o Sharingan vendo os rastros finos de energia amaldiçoada que se seguia do lado de fora até a entrada do prédio de dois andares.
– Agora eu tenho mesmo que desligar, Shoko.
– Até depois.
Desliguei o celular e o guardei no bolso da jaqueta, andei despreocupadamente seguindo os rastros que com certeza era de apenas uma maldição de segundo nível. Assim que entrei, andei sem fazer barulho vendo a maldição andar entre os acentos da ala de espera.
– Como vai amigo? – Brincou quando ele percebe a presença da feiticeira – Também está procurando o dedo amaldiçoado? Que coincidência, eu também.
Uma criatura dessas em um lugar como esse. O objeto está atraindo maldições, seu selo deve estar bem enfraquecido, e isso pode ser bem perigoso para as pessoas que frequentam essa clínica.
Ele gruniu irritado andando em minha direção abrindo sua boca e mostrando suas duas fileiras de dentes afiados. Levantei minha mão, e assim que ele tentou me morder, encostei minha palma em sua cabeça, fazendo a maldição gritar quando começou a pegar fogo e as chamas negras o consumir lentamente até virar apenas cinzas no chão.
– Que saco... – Fez bico andando até a recepção e olhou ao redor sem ter nenhum sinal da casinha de passarinho.
Revirei os olhos e desci do degrau que dava acesso a recepção. Mas assim que pisei, a madeira fez um barulho estranho, como se estivesse levemente solto, junto com incomum formigamento em meu pé direito, onde pisei na tábua.
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𝐁𝐋𝐎𝐎𝐃𝐘 𝐄𝐘𝐄𝐒 | 𝑺𝒂𝒕𝒐𝒓𝒖 𝑮𝒐𝒋𝒐
Hayran Kurgu𝗢𝗟𝗛𝗢𝗦 𝗗𝗘 𝗦𝗔𝗡𝗚𝗨𝗘 | De fato, a vida nunca foi justa. No mundo, coisas ruins acontecem com pessoas boas, e as ruins saem ilesas. O poder sempre vai existir enquanto houver pessoas ambiciosas, e com essa ameaça, o ódio vai nascer para prote...