5 - Cole Sprouse

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O som estupidamente alto e a quantidade de gente que está se pegando aqui faz meu estômago embrulhar  — Depois que minha amiga terminou com o namorado, fui praticamente forçada a vir com ela para uma balada de luxo. "Forçada" no sentido literal da palavra.

Decidi buscar refúgio no banheiro. O cheiro de cigarro e pefume caro se misturam no ar. Me olho no espelho, refletindo meu vestido tubinho preto brilhante, a maquiagem carregada e os saltos.

Nada mal, se não fosse o ambiente.

Depois que saí de lá, me senti totalmente perdida, então procurei minha amiga por todos os cantos, sem sucesso.

A bonita deve estar transando a esse ponto. Que ótimo.

Até que, depois de muito procurar por ela, avisto um par de olhos.
Ah... aquele par de olhos castanhos. Seriam meu escape —  salvação talvez?

Eram os olhos de Cole, meu melhor amigo desde o Ensino Médio.

Quando os meus olhos encontraram os dele, ele já me encarava. O sorriso que ele carregava se expandiu quando o vi e suspirei aliviada.

Cole estava sentado em um dos banquinhos do bar, fui até lá e me sentei ao seu lado.

— Não sei se meus olhos estão me enganando ou se você realmente está numa balada. — o moreno declarou quando o alcancei.

— Acredite, não estou aqui por vontade própria. A Jessica me arrastou pra cá. —  disse me ajeitando na cadeira.

—  Você deveria rever suas amizades. —  falou ele. O olhei de soslaio e disse:

— Ah, é? Inclusive você?

— Não, —  ele cerrou o cenho — eu sou a pessoa que vai te tirar daqui.

— Sei, sei. —  alfinetei — Você nem pra me avisar que também viria. —  eu disse enquanto estendia a mão para o barman

—  Ah, só assim eu tenho uma desculpa pra te resgatar. —  respondeu sorrindo —  Além de que eu não sabia que você estaria aqui, ainda não tenho bola de cristal.

— Anham. — falei inconformada por ele estar certo. —  Mas e você, o que faz aqui?

— Ah, eu... só queria sair de casa um pouco. —  ele disse sem me olhar.

O barman já tinha trazido um dose para mim, e eu já tinha virado o terceiro copinho, sentido o líquido descer rasgando na minha goela.

— Ow, ow, ow. Vai com calma aí, moça. — O mais velho repreendeu, tomando com rapidez o copo de minhas mãos, antes mesmo de eu ter sequer reflexo para segurá-lo.

— Me deixa beber sossegada.

— Descidiu beber assim do nada? —  ele cheirou o copo —  E ainda mais vodka?

—  Já tô na chuva, vou me molhar. —  disse e Cole olhou fundo nos meus olhos. Sabia que sua expressão era de repreensão. —  Eu não estou dirigindo, você está. —  dei uma piscadinha.

—  A sua sorte é que eu estou sóbrio.

Senti pouco a pouco o efeito do álcool pelas minhas veias. De repente, as batidas da música ficaram mais altas, mais graves.

Num impulso, levantei-me da cadeira do bar em direção à pista de dança.

—  Vem dançar também, Cole —  o chamei já gritando ao longe, fazendo-o caminhar a passos lentos relutantemente.

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⏰ Última atualização: Jun 06 ⏰

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