Capítulo 3

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|Nota do autor;|
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As pessoas me olha estranho enquanto passo por elas e isso se deve por causa da minha imensa alegria que estou sentindo por um único motivo — Rhea Royce. Eu não estava esperando gostar tanto da companhia dela.

A noite de ontem foi muito boa e quase que não a deixei ir embora.

Meu pai me chamou para conversar sobre algo e estou indo em sua direção, pensando e pensando no que deve ser essa conversa.

Meus passos são leves e medianos, já que não estou com pressa e também para assim conseguir demorar mais, e pensar. Olho para frente e as vezes para os lados.

Chegando perto de onde meu pai estar, ando mais devagar, o queixo erguido e de braços para trás, as mãos juntas uma na outra, até finalmente chegar no lugar onde meu pai está. Neste momento separo minhas mãos e levo a mão dominante em punho até a porta, batendo nela e me anunciando.

— Rei Viserys, sou eu Rhaenyra.

— Entre, minha filha.

Abro a porta e entro, olhando para meu pai que se levanta e vem até mim, pegando meu rosto por entre suas mãos e dando um beijo em minha testa.

— Sobre o que o senhor quer conversar? — Questiono inclinando levemente a cabeça para o lado esquerdo.

— É melhor se sentar, a conversa será longa — Ele me guia até uma cadeira acolchoada e também se senta — Rhea veio até mim ontem — Fala calmamente.

— Veio até você para fazer o que?

— Me abrir os olhos.

— Abrir os olhos? Sobre mim?

— Não, ela falou verdades sobre mim e foi embora.

— O que ela disse? — Indago levantando a sobrancelha levemente.

— Quer mesmo saber o que ela me falou?

— Quero.

Meu pai então começou a contar o que Rhea disse e meu coração ficou acelerado. Rhea teve muita coragem em falar a verdade para meu pai, o que eu não tive.

A gente também conversou, me fazendo perceber coisas sobre eu mesma.

Desde criança fui muito mimada pelos meus pais, já que fui a primeira criança deles a nascer e viver. Me tornando uma pessoa mimada e também arrogante, que liga somente para si mesma.

Claro que eu sei a importância do povo, mas, percebi nesta conversa com meu pai, que não estou me esforçando para ajudar o povo, deixando meu próprio pai me negligênciar e não me ajudar em nada, mesmo me fazendo herdeira do trono.

Mas, que também tenho culpa nisso, já que não fiz nada para ser uma futura boa rainha e conseguir sentar no trono.

Meu pai e eu negligenciamos o que fazer para eu ser uma futura digna rainha e isso é uma coisa que não posso culpar ninguém além de nós dois. Dois idiotas, um que é um rei mediano e uma — eu — que poderia ser a pior rainha que já existiu no futuro.






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M

uito tempo depois da conversa entre meu pai e eu, estou terminando de me arrumar para ir ver Rhea e irmos comer com minha família.

Me olho no espelho da penteadeira, vendo que carrego nos lábios um grande sorriso e meus olhos estão brilhando.

Estou passando a escova pelos meus cabelos, após dispensar as minhas damas de compainha que em sua maioria são betas. Devagar passo a escova, escovando meus cabelos com cuidado.

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